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Atualidades / ENTREVISTA

Isabelle Nogueira recorda ausência do pai em sua criação: 'Não deu amparo'

Em entrevista à Revista CARAS, Isabelle Nogueira reflete sobre sua resiliência e como isso a transformou em uma pessoa melhor

CARAS Brasil Publicado em 11/12/2024, às 14h10

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Isabelle Nogueira, terceira colocada do BBB 24 - Foto: Marcio Farias
Isabelle Nogueira, terceira colocada do BBB 24 - Foto: Marcio Farias

Ao longo de sua participação no BBB 24, Isabelle Nogueira (31) impressionou o público com sua resiliência. De acordo com a dançarina, o traço de sua personalidade surgiu ao longo de sua vida, especialmente ao crescer lidando com a ausência do pai.

"Vejo que é reflexo da minha infância. Minha mãe engravidou de mim aos 13 anos, o meu pai não deu o amparo de que ela precisava. Eu tive que cuidar do meu irmão e, muitas vezes, tive que abrir mão de brincar para trabalhar, para cuidar de casa", conta Isabelle Nogueira, em entrevista à Revista CARAS.

"Eu tinha duas opções: me revoltar com as coisas que aconteceram ou entender que aquele seria um processo necessário para o meu amadurecimento e para minha vitória que, inclusive, já chegou. Preferi acreditar que eu sou a heroína da minha história."

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A Cunhã-poranga do Boi Garantido explica que, hoje, enxerga que as suas vivências próprias a moldaram para ser quem ela é. "Cabe a nós nos revoltar, ferir porque fomos feridos ou curar porque fomos feridos. Eu escolhi me curar e curar o próximo", diz.

Isabelle diz que sempre tenta entender a história de vida das pessoas, e entender o porquê de suas atitudes. Para ela, isso aconteceu durante seu confinamento no BBB. "Eu tive oportunidades na vida para ser revoltada, com 12 anos eu pegava três ônibus para ir para a escola, saía de casa às 4h da manhã sozinha para chegar ao centro às 7h."

"Aos 9 anos, trabalhava na feira vendendo roupa com minha avó. Meu sonho era ter uma casa de boneca, era ter uma Mônica que minhas primas tinham, era ter roupa nova, porque só ganhava usada, rasgada. Hoje, olho a variedade de roupas que tenho e chego a me emocionar. Por tudo que já tenho, me sinto vitoriosa mesmo", recorda.

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