A expert lista os erros mais comuns de quem faz dieta ou segue modismos sem orientações especializadas
Um dos principais inimigos de muitos homens e mulheres é a balança. Na hora de perder peso, soluções rápidas ou milagrosas podem ser ineficientes prejudicando à saúde.
“É fundamental ter orientação médica para uma busca saudável de emagrecimento", diz a endocrinologista e médica clínica geral, Dra. Juliana Garcia.
A expert lista os 10 erros mais comuns. Confira:
1) Dietas muito radicais: Atualmente, existem diversas dietas como da sopa, suco e proteínas. Elas costumam ter resultados apenas de curto prazo, já que não estabelecem uma reeducação alimentar. “É importante determinar oconsumo de micro e macronutrientes de forma diversificada e adequada, não pensando apenas em calorias. Retire da dieta alimentos industrializados, embutidos, ricos em carboidrato simples ( açúcar, farinha branca não integral), gordura trans e sódio. Invista na comida de verdade e diversificada”.
2) Falta de exerício físico: Além da alimentação, Juliana explica que é muito importante movimentar o corpo. "Essa é a melhor estratégia para aumentar o metabolismo. É importante que, durante o exercício, haja variação de frequência cardíaca, a ponto de atingir níveis que levem o corpo a gastar mais energia. E variação de frequência respiratória, mais ou menos ofegante, de acordo com a individualidade de cada um. Pela expiração ( saída de ar, CO2) favorecemos o processo de queima de gordura do corpo”.
3) Baixo percentual de músculo: Para manter o metabolismo acelerado e evitar o efeito sanfona, é importante investir no ganho de massa muscular com exercícios de carga e resistência. "
4) Abuse nos finais de semana: "Eventualmente é permitido uma alimentação mais flexível, como no final de semana ou em uma festa, mas sempre com moderação. Todo esforço de 5 dias pode ir por água abaixo com um final de semana sem se preocupar com a alimentação. Aprenda a escolher e compensar os dias de exagero”.
5) Consumo de bebidas alcoólicas: O álcool além de ser muito calórico, libera hormônios que favorecem o acúmulo de gordura, principalmente a abdominal. "Quando consumir, consuma com moderação, e sempre associando com algum tipo de alimento rico em fibra ou proteína de baixo teor calórico":
6) Falta de hidratação: "A água ajuda a eliminar toxinas e a acelerar o metabolismo. Não devemos esperar sentir sede para beber água. O volume dependerá do peso e rotina diária, mas por via de regra 2 litros no mínimo".
7) Refeiçõs no período da noite: O nosso corpo possui um relógio biológico muito influenciado pelo dia e a noite. "À noite liberamos hormônios que desaceleram o metabolismo e nos preparam para o descanso. Deixar para fazer uma grande refeição no período noturno, significa escolher o horário de metabolismo mais lento para uma sobrecarga calórica. Grande chance de boa parte dessas calorias ser transformada em gordura. Evite grandes refeições e sobremesas à noite”.
8) Confundir ansiedade com fome: A endócrina explica que, quando ficamos perturbados, estressados ou aborrecidos, liberamos hormônis que confundem a fome com a vontade de comer. "É importante aprendermos a identificar e superar esses desejos. Se você for capaz de entender quais são os seus gatilhos, estará mais preparado para ficar firme e seguir seu planejamento predeterminado".
9) Não dormir bem: O sono é muito importante para o corpo. A privação do mesmo desequilibra a produção hormonal que controla a fome, saciedade e também o acúmulo de gordura. "Quem não alcança o sono profundo com qualidade, pode ter mais dificuldade na perda de peso".
10) Fazer uso de diuréticos e laxantes para emagrecer: "Além de causar um desequilíbrio metabólico, de hidratação e de eletrólitos, estará expoliando ou sobrecarregando seu corpo de alguma forma, sem criar hábitos saudáveis. A chance de reganho de peso e consequências prejudiciais à saúde é grande", finaliza a médica.