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Especialista faz alerta sobre processo do luto na saúde física de Lexa: 'Dor intensa'

Em entrevista à CARAS Brasil, Bruno Yamada fala sobre a relação entre o processo de emagrecimento e o luto de Lexa após a morte de sua filha

Bruno Yamada
por Bruno Yamada

Publicado em 06/04/2025, às 12h05 - Atualizado em 18/04/2025, às 12h24

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O especialista falou sobre a relação entre o luto e o processo de emagrecimento - Reprodução/Instagram
O especialista falou sobre a relação entre o luto e o processo de emagrecimento - Reprodução/Instagram

Na última semana, Lexa (30) compartilhou com seus seguidores uma nova batalha em sua vida pessoal: a retomada dos exercícios físicos. A cantora desabafou sobre a dificuldade de emagrecer após a gestação de Sofia, sua primeira filha que morreu com apenas três dias de vida. Em entrevista à CARAS Brasil, o nutricionista Bruno Yamada fala sobre a relação entre o luto e o processo de emagrecimento.

"Existe uma relação muito forte entre o estado emocional e a dificuldade em perder peso, especialmente em momentos de dor intensa, como a perda de um filho. Esse tipo de vivência provoca um impacto profundo no corpo e na mente — o luto pode desencadear alterações hormonais, aumento do cortisol (hormônio do estresse), distúrbios no sono e mudanças significativas na rotina, tudo isso influenciando diretamente o metabolismo e o comportamento alimentar", explica.

"Em situações de sofrimento emocional, é comum buscarmos alívio e conforto na comida, principalmente em alimentos mais gordurosos ou ricos em açúcar. Eles estimulam a liberação de dopamina, um neurotransmissor ligado à sensação de prazer e recompensa, o que explica por que, nesses momentos, muitas pessoas tendem a comer mais ou a fazer escolhas alimentares menos equilibradas", acrescenta.

O nutricionista ainda afirma que o aspecto emocional também precisa ser acolhido dentro do processo de emagrecimento: "Por isso, eu não gosto de trabalhar com dietas muito restritivas nesses casos. Em vez disso, costumo incluir alimentos mais indulgentes, com valor afetivo ou que tragam conforto, de forma equilibrada. Isso torna a alimentação mais sustentável e real, permitindo que a pessoa cuide da saúde sem se sentir ainda mais sobrecarregada ou culpada", aponta.

"A nutrição pode ser uma aliada poderosa nesse contexto — não apenas no emagrecimento, mas
também no cuidado emocional. Um plano alimentar ajustado à rotina, ao momento de vida e à carga emocional pode ajudar a recuperar o bem-estar de forma gentil e respeitosa", finaliza.

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