Claudette Dion deu novas atualizações sobre o estado de saúde de Céline, diagnosticada com a síndrome de stiff-person
Publicado em 31/08/2023, às 19h34
Claudette Dion, irmã de Céline Dion, deu novas atualizações sobre o estado de saúde da cantora de 55 anos, que foi diagnosticada no ano passado com a síndrome de stiff-person (síndrome da pessoa rígida), doença neurológica rara e incurável que causa rigidez nos músculos e espasmos dolorosos.
Em entrevista à Hello! Canada, a irmã da estrela admitiu que há pouca coisa que a família pode fazer para ajudar a estrela, no entanto, afirmou que Céline é uma "mulher forte". "Ela está fazendo de tudo para se recuperar", contou.
“É uma doença sobre a qual sabemos tão pouco. Existem espasmos - eles são impossíveis de controlar. Há pouco que possamos fazer para apoiá-la, para aliviar sua dor. Estamos cruzando os dedos para que os pesquisadores encontrem um remédio para esta doença terrível", desabafou a irmã da artista.
A doença rara que Céline enfrenta não tem cura e o tratamento atual visa melhorar a qualidade de vida da cantora. Em junho deste ano, o Radar Online noticiou que Dion teria tido uma piora em seu estado de saúde e provavelmente não deve mais voltar aos palcos.
Ver essa foto no Instagram
A Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), doença de Céline Dion, afeta o sistema nervoso central, mas possui também manifestações neuromusculares. A condição é progressiva e afeta principalmente o tronco e o abdômen, com rigidez e espasmos nestas regiões, afetando também, em menor grau, membros inferiores e superiores.
Além de medicamentos para aliviar as dores, a doença também exige fisioterapia e cuidados médicos como o repouso. Segundo a reumatologista Lúcia Buffulin, a condição, geralmente autoimune, é de difícil diagnóstico.
"É uma patologia de dificílimo diagnóstico e acompanhamento e que se tem muita pouca experiência sobre o assunto, mas que causa uma situação bastante dolorosa, com muitas cãimbras e uma sensação de fadiga enorme, que exige um acompanhamento metabólico", explicou a médica.
Segundo a especialista, por meio da eletroneurobiografia, é possível identificar os espasmos e a rigidez da lesão dos grupos musculares para então realizar o tratamento. "É indicada fisioterapia adequada para manter o tônus e evitar o enrijecimento máximo", ressaltou a profissional. Ela explicou que além da fisioterapia convencional, são indicados procedimentos com laser e ondas de choque.