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Bem-estar e Saúde / SAIBA MAIS!

Faustão furou a fila? Entenda o tempo de espera por um transplante de coração

Faustão realizou a cirurgia de transplante de coração após passar sete dias na fila

Mariana Arrudas Publicado em 28/08/2023, às 14h20 - Atualizado em 01/09/2023, às 10h13

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O apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão - Foto: Reprodução/Instagram @faustaonaband
O apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão - Foto: Reprodução/Instagram @faustaonaband

A cirurgia de transplante de coração do apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão (73), se tornou assunto ao ser realizada no último domingo, 27. O comunicador passou sete dias na espera pelo órgão, o que despertou a curiosidade sobre como funciona a fila.

Segundo dados do Ministério da Saúde, hoje mais de 65 mil pessoas esperam por um transplante de órgão no país. Destes, cerca de 380 estão na fila de espera por um coração, como era o caso de Faustão, que foi internado em 5 de agosto em decorrência da piora de uma insuficiência cardíaca.

O tempo de espera pode variar bastante, em alguns casos chegando a mais de um ano. No entanto, de acordo com estatísticas do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), 27,5% dos pacientes que aguardam um transplante de coração irão receber o órgão em menos de 30 dias.

Leia também:Por que Faustão precisou do SUS para o transplante de coração? Entenda

Proporcionalmente, se 10 pessoas estão esperando por um coração, nove irão receber o órgão dentro do primeiro ano. Destas, três receberão nos primeiros 30 dias. Apenas 14,5% dos pacientes serão atendidos com mais de um ano.

A fila é única e gerida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e pacientes podem ser priorizados de acordo com a situação em que se encontram, com base em critérios objetivos. Faustão, por exemplo, se enquadrava nos critérios para prioridade.

Além disso, outras variáveis, como o tipo sanguíneo, podem acelerar ou atrasar o encontro do órgão mais adequado para o paciente. O Brasil possui o maior sistema de transplantes público do mundo, tendo realizado cerca de 26 mil cirurgias no ano passado.

O país é o segundo que mais realiza transplantes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, em que o sistema é privado. O Brasil conta com mais de 600 hospitais autorizados a realizar o procedimento, e, segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), os transplantes mais comuns foram de córnea (13,98 mil), rim (5,3 mil) e medula óssea (3,99 mil).