Diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida, Céline Dion fala sua doença rara e abre o jogo sobre como encontrar sua motivação para continuar
Publicado em 11/06/2024, às 15h52
Em agosto de 2022 Céline Dion foi diagnosticada com uma doença neurológica rara, chamada síndrome da pessoa rígida (SPR), após isso, enfrentou o agravamento dos sintomas, como espasmos musculares dolorosos. Por conta da doença, a cantora precisou se afastar dos palcos e da vida pública, recentemente ela abriu o jogo e revelou ter encontrado força nos filhos para o tratamento da doença.
O diagnóstico de Céline aconteceu cerca de seis anos após a morte do marido da artista, René Angélil, que morreu depois de complicações de um câncer de garganta. Pelo fato dos filhos, René-Charles, de 23, e os gêmeos Nelson e Eddy, de 13 anos, já terem perdido o pai, a cantora está determinada a ficar bem para que eles não passem pelo luto novamente.
"Mal conseguia andar em um ponto e estava perdendo muito da vida. Meus filhos começaram a perceber, e fiquei: 'Eles já perderam o pai, não quero que eles fiquem assustados'. Expliquei para eles: 'Vocês perderam o pai, mas a sua mãe tem uma condição neurológica, é diferente. Não vou morrer, é algo com o qual vou ter que aprender a viver", diz Dion em entrevista à revista People.
Os problemas de saúde da artista começaram nos anos 2000, quando ela passou a sofrer com dolorosos espasmos musculares, dificuldade para andar e respirar, mas o quadro piorou gravemente apenas após o diagnóstico de síndrome da pessoa rígida. Devido à doença, Céline revelou recentemente que teve suas costelas quebradas por conta da condição: "Eu cheguei a quebrar costelas em um determinado ponto. Às vezes, quando [a doença] é muito grave, pode quebrar algumas costelas".
De acordo com a artista, além de afetar suas funções motoras e neurológicas, ela teria sofrido danos, também, nos músculos necessários para cantar: “É como se alguém estivesse estrangulando você. É como se alguém estivesse empurrando sua laringe e faringe quando ela sofre um espasmo”, detalhou.
Ela contou que se sente constantemente incapacitada de cantar. "Era como falar e não oder subir ou descer [o tom]", afirmou a artista que aos poucos tem retomado os compromissos profissionais e públicos após o período mais crítico.
