Em entrevista à CARAS Brasil, a dermatologista Luciana Maluf explica o impacto de banhos quentes para a pele e quais cuidados se deve ter no frio
Publicado em 26/06/2024, às 09h50
Com a chegada do inverno e a queda nas temperaturas, é comum que os banhos fiquem mais quentes e demorados. Apesar da sensação boa, a prática pode trazer alguns riscos à pele do corpo —que naturalmente já precisa de mais cuidados no inverno.
A dermatologista Luciana Maluf explica que tomar banhos extremamente quentes podem impactar negativamente na saúde da pele. "Os banhos muito quentes tiram a camada de película de gordura natural que protege o nosso organismo, tanto das agressões físicas como muito calor, muito frio, muito vento, quanto de microrganismos."
A profissional diz que é possível tomar um banho "maisquentinho", porém, é importante não cometer exageros na temperatura e não se prolongar por muito tempo no chuveiro. "Eu sei que é gostoso, mas o ideal é tomar um banho morno e rápido", acrescenta.
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"Pode ser usado sabonetes que hoje já venham com hidratantes na sua composição e por cima um óleo de banho para refazermos essa película ou, se a pessoa gosta mesmo de um hidratante, pode usar um hidratante também pós banho com a pele seca."
A especialista diz que a pele do corpo acaba sofrendo mais durante o inverno, já que o clima tende a ficar mais frio e seco. "A pele do corpo acaba sofrendo mais, até pelo clima mais seco, frio e os banhos mais quentes e demorados, ficando mais craquelada."
Para cuidar da pele durante esse período, o principal ponto de atenção é a hidratação. "Um bom hidratante, mesmo para quem tem a pele do rosto mais oleosa ou não, a pele do corpo já não tem tantas glândulas sebáceas quanto o rosto. Precisamos não só usar um creme bom, com uma textura mais consistente, mas se puder [aplicar] duas vezes ao dia, de manhã e noite, é uma boa medida."
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