Atriz e humorista Tiffany Haddish surpreende ao falar pela primeira vez sobre momentos difíceis em sua tentativa de ser mãe
A atriz e humorista Tiffany Haddish revelou que já sofreu oito abortos espontâneos. Ela falou pela primeira vez sobre o assunto em uma entrevista ao The Washington Post e revelou o motivo para não conseguir levar uma gestação adiante.
Em um desabafo, ela disse: “Bem, vou ser honesto com você, este foi o meu oitavo aborto. Eu tenho um útero em forma de coração. Simplesmente não consigo manter nada lá dentro”.
Então, a artista contou o motivo para ter mantido o assunto em segredo por tanto tempo. “Não quero que as pessoas digam: 'Você está bem?'. Como um animal ferido, prefiro ir para uma caverna sozinha e lamber minhas feridas”, declarou. Ela chegou a fazer uma orientação para a possibilidade de adotar uma criança, mas ainda não decidiu quando vai entrar com o processo de adoção.
Mãe de três, a cantora Ivete Sangalorevelou que sofreu abortos espontâneos enquanto tentava engravidar pela segunda vez. Ela disse que perdeu gestações que foram ectópicas, que é quando o embrião fica fora do útero. Com isso, ela relembrou as situações em conversa no podcast Mil e Uma Tretas.
"Tive gravidez ectópica (quando o embrião se fixa e se desenvolve fora da cavidade uterina), todas as gravidezes... E perdi assistindo à "Sessão da Tarde", sangrava... Eu dizia "Ah, meu Deus"... E não pode, e perdeu ali, perdeu aqui... Vida que segue. Aí estava passeando de carro e vi uma esquina em Salvador: Centro de Fertilização não sei o quê... Entrei (...) "O senhor faz esse trabalho? Como é que é?" (O médico disse) "Tem que tirar os óvulos, não sei o quê"... Comecei com 40 anos. E fui tirando. Como minha reserva ovariana era muito pequena, tirei uns 8. Fiz mais de um ciclo (...) Aí vieram as meninas, soube que eram gêmeas... E elas vieram", disse ela.
Além disso, ela revelou que teve baby blues após o nascimento das filhas gêmeas. "Quando elas vieram, nutri por elas uma paixão voraz, imediata. E eu sentia saudade dele ali na sala. Passei um mês chorando. Fiquei com baby blues porque eu não tinha privacidade com elas porque sempre tinha alguém para me ajudar: amamentava, chorava... Tinha aquela movimentação, meu filho indo para a escola sozinho porque eu estava operada. Tive isso e foi muito mais relacionado à condição, à culpa, do que uma coisa assim, do que meu corpo...Eu chorava. E eu mesma botava as músicas para chorar com as músicas (...) Chorava, fiquei bem inchada, esvaziava. Foi o processo dessa mãe que tem que administrar a vida dos três filhos e a sua própria", contou ela.