Sem esconder público-alvo, SBT evidencia popularidade de seu conteúdo e busca inserir conteúdos 'do seu jeito' no streaming por meio do +SBT
Que o SBT possui, literalmente, um baú de lembranças e conteúdo que marcou milhões de brasileiros todos já sabemos. Prova disso é a fórmula de fazer TV que até hoje consegue cativar o público e transitar entre os três primeiros lugares do ibope. Em tempos de streaming, a emissora de Silvio Santos (93), então, lança seu +SBT, plataforma de streaming que leva a própria trajetória de graça aos consumidores, em busca de oferecer um "conforto nostálgico".
É claro que a programação atual da TV aberta, novos conteúdos produzidos exclusivos para o streaming e enlatados atuais de séries também preencherão o católogo da nova aposta do canal de Osasco (SP). Mas, de longe, o mais forte da novidade, lançada à imprensa na manhã desta quinta, 1º, em São Paulo (SP), está dentro da própria história da emissora.
Assim como o Globoplay virou "hit" na internet e contabiliza acessos com lançamentos de rótulos que fizeram história de teledramaturgia global, o SBT quer que seu acervo chegue a mim, a você e a todos que possuem um aparelho smart e sem que você pague nada.
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Novelas brasileira e mexicanas, atrações de auditório dos anos 80, 90 e 2000, tudo que traz um tempo que já se foi, mas que deixa saudades, principalmente para o brasileiro que já não é acostumado a ficar na TV e faz sua própria programação.
Quem ajuda a bancar o projeto que insere a tradicional casa pro novo jeito de assisr são empresas de diferentes setores, cada uma mirando um nicho: informação, novelas, nostalgia e até mesmo Silvio Santos, que ganhou a própria categoria para mostrar a quem quiser ver que seus momentos não são apenas "memes".
Com o mesmo clima de programa de homenagem em data comemorativa —típico do SBT—, o canal anunciou que junto ao catálogo da emissora no +SBT, estarão disponíveis documentários que falam sobre a carreira e a vida de nomes como Gugu Liberato (1959-2019), Hebe Camargo (1929-2012), Silvio Santos e Carlos Alberto de Nóbrega (88).
O homem da Praça, inclusive, ganhará o primeiro formato do chamado "Coleção SBT". Ele participou, presencialmente, do evento, e cheio de energias, ficou praticamente emocionado em ver a nova transformação do SBT. Depois de Silvio Santos, Carlos Alberto é o apresentador que está há mais tempo na emissora. Além disso, ele é filho de Manuel da Nóbrega (1913-1976), um dos principais incentivadores do homem do Baú.
Já os conteúdos exclusivos para o streaming carregam o jeito de produzir do SBT. Embora novidades, as atrações seguem o padrão da emissora: adaptação infantil (O Picapau Amarelo, baseado na obra Sítio do Picapau Amarelo de Monteiro Lobato), nova versão de A Praça é Nossa (A Pracinha), série mexicana apresentada e comentada por Magdalena Bonfignolli (65) —quer mais cara de SBT possível?— e entrevistas —entre elas com Aparecida Liberato (70) analisando numerologia— uma espécie de quadro do programa do Gugu para 2024. A emissora e as marcas apostam: tem público!
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