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Atualidades / ENTREVISTA!

Regiane Alves abraça maturidade e encara novo ciclo pós-Globo: 'Momento libertador'

Em entrevista à CARAS Brasil, Regiane Alves detalha seus cuidados com a aparência e revela os novos projetos que tem se dedicado

Mariana Arrudas
por Mariana Arrudas
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Publicado em 01/10/2024, às 07h00

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A atriz Regiane Alves - Foto: Reprodução/Instagram @regianealves
A atriz Regiane Alves - Foto: Reprodução/Instagram @regianealves

Foi em seu tempo de autocuidado que Regiane Alves (46) concedeu uma entrevista sincera à CARAS Brasil. Durante sua passagem pelo salão de Silvio Amaral, a atriz deu detalhes de seu novo ciclo —em que se dedica a projetos pessoais após anos de Globo—, e refletiu sobre o lado bom da maturidade, um "momento libertador", como classifica.

"Fazer 46 anos é engraçado. Vem uma insônia, vem um pouco de: 'O que vou fazer na minha vida? O que eu quero? O que eu não quero?'. E ao mesmo tempo você descobre que começa um outro ciclo. Do que realmente eu quero fazer e o que que eu quero falar", começa Regiane Alves.

A atriz conta que, nesse momento, decidiu se dedicar para algo que acredita: A educação. Mãe de João Gabriel (10) e Antônio (9), ela divide com Marina Elias o Pod Isso Mãe?, projeto em que as duas tratam sobre temas da maternidade, trazendo convidados, questionamentos e ensinamentos para as ouvintes.

Leia também: Regiane Alves sobre teatro, maternidade e namoro: 'A mulher acaba se dividindo em vários papéis'

Além disso, ela conta qu ese sente livre para explorar outros trabalhos também no mundo da atuação. Parte do elenco da versão nacional do livro Cartas Para Deus, ela já se prepara para a caracterização da mãe do protagonista, um jovem garoto que luta contra um câncer e, diariamente, escreve cartas para Deus com pedidos.

"Semana que vem eu vou fazer um corte, mas já estou aqui com o Silvio, cuidando dos meus fios, porque eu acho que é super importante", diz. "Gosto muito de me cuidar. Faço drenagem uma vez por semana, pilates, yoga. Acho que eu tenho uma preocupação muito de saúde. De estar bem."

Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

Alves acrescenta ao dizer que lida bem com a maturidade, e celebra o que aprendeu até aqui. "Envelhecer, realmente, é ótimo. Se bem, que de repente o seu corpo, dói aqui, dói ali, tem umas coisas que você questiona um pouco, mas te dá uma sabedoria, uma leveza de viver, e de enxergar realmente o que importa."

Abaixo, Regiane Alves dá mais detalhes do longa-metragem que está participando, comenta sobre o futuro espetáculo Nosso Irmão e fala sobre a importância do autocuidado em sua vida e rotina. Confira trechos editados da conversa.


Você está trabalhando no filme Cartas Para Deus. Como está sendo essa produção?
É um filme da produtora Rubi com a Paramount, que conta a história de um livro americano dirigido por Fernando Ceylão. Eu faço a mãe do garotinho, que tem câncer, e todos os dias faz uma cartinha para Deus, dos desejos que ele quer que se realizem. E aí é todo um drama dessa mãe. Ela é enfermeira, sabe todos os passos que acontecem, dentro de uma criança que está com uma doença como essa. As filmagens estão começando daqui duas semanas e eu estou na preparação. E é isso, estou muito animada em fazer um filme, acho que o cinema nacional é uma coisa muito bem-vinda. E quanto mais a gente puder fazer, melhor vai ser.

Neste ano, você também pôde ser vista nos palcos como Teresa, na peça Nosso Irmão. Como foi essa experiência?
Acabamos de ter cinco indicações para o Prêmio Cenym, que será em novembro, o Bruno Ferian foi indicado como melhor ator coadjuvante junto com a Marina Elias. Fomos indicados como melhor foto de publicidade, do Pino Gomes, melhor produção de teatro e também melhor montagem de um texto adaptado. O texto é um texto espanhol do Alejandro Melero. Eu já trouxe a peça para São José do Rio Preto, em março e abril deste ano, e é um texto muito especial, porque a gente fala sobre as relações. A história é baseada numa mãe, que acaba de falecer e voltamos para essa casa da infância para discutir com quem vai ficar o irmão, que está dentro do espectro autista. É uma peça que toca muito nas relações familiares, porque cabe a qualquer irmão, assim, qualquer pessoa da família que tenha uma doença, um problema com drogas, um alcoolismo, enfim. É uma peça muito bacana e a boa surpresa é que acabamos de saber que passamos em um edital do Sesc, então ano que vem estaremos com no Rio de Janeiro. Com certeza continuaremos, porque a experiência foi e é incrível.

Além disso, você também comanda o Pod Isso Mãe?. Como conciliar tantos projetos?
É um projeto muito da minha vida, do meu cotidiano. Sou mãe de dois, o João Gabriel e o Antônio. A Marina Elias é uma educadora, professora da UFRJ, tem um espaço que se chama Artiduca. A gente trocava muitas figurinhas durante os ensaios do espetáculo, e começamos a fazer uns vídeos para o Instagram. Então resolvemos fazer essa passagem, com esse nome. Pod Isso, Mãe? O que é que pode mesmo, o que a mãe pode permitir ou não? Já gravamos uma leva e sempre com assuntos pertinentes, questões nossas, o quanto a mãe sente cobrada e culpada também. Até agora pouco estava aqui falando com o Silvio aqui. Ele estava me contando uma história de uma cliente que veio no salão amamentado. É muito importante esse auto-cuidado com a mãe. É uma das coisas que a gente fala muito no podcast. Estou adorando. Estou tendo muito prazer em fazer um projeto meu.

Essa conversa está acontecendo enquanto você está no salão do cabeleireiro Silvio Amaral! Você é ligada à beleza e tratamentos estéticos?
Gosto muito de cuidar mesmo, dos meus fios, do cabelo, por conta de tantas mudanças que vêm pela frente. Estou fazendo um tratamento para cuidar do meu fio, já que vai vir uma outra mudança. Precisamos do cuidado. Mães, mulheres, que fazem tantas coisas. E quando a gente encontra alguém como o Silvio, que é tão apaixonado que faz e passa esse amor para nós, acho que tudo acontece. Isso é muito bom. [Além disso] faço drenagem uma vez por semana, pilates, yoga. Acho que eu tenho uma preocupação muito de saúde. De estar bem. Estar com um corpo consciente para os meus próximos trabalhos.

Foto: Arquivo
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

No ano passado, você encerrou o contrato com a Globo após 24 anos de casa. O que mudou de lá para cá?
Ter terminado esse ciclo na Globo foi algo muito de muito aprendizado, de muito trabalho, de muita gratidão também. Todas as coisas que conquistei foram através de um contrato. Realmente eu sou 1% do mundo artístico que conseguiu ter um contrato por tanto tempo. Acho que sair com Vai na Fé foi incrível. Ainda está reprisando Cabocla, agora, na TV Globo. É um lugar que eu tenho muito carinho. Não quer dizer que eu não possa voltar. Mas me trouxe mais liberdade de escolha também. Sair, fazer uma peça, agora fazer um filme. Tem aí outro filme possível também até o fim do ano. Então é ótimo.