CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Atualidades / MÚSICA

Carol Biazin fala das dificuldades de se estabelecer no mercado musical por ser mulher: ‘Exaustivo’

Em entrevista à Revista CARAS, Carol Biazin, nome por trás de Penhasco2, de Luísa Sonza e Demi Lovato, abre o coração sobre o mercado da música

Carol Biazin também contou como lida com a autoestima frente a tantas comparações - PAULO SANTOS
Carol Biazin também contou como lida com a autoestima frente a tantas comparações - PAULO SANTOS

Carol Biazin (26) ainda está colhendo os frutos de todo o sucesso que fez em 2023. Entre as suas conquistas, está a turnê do álbum REVERSA, que percorreu o País e ganhou o palco de importantes festivais, como o Lollapalooza. Mas a artista, que é o nome por trás de faixas como Penhasco2, hit de Luísa Sonza (25) em parceria com Demi Lovato (31), falou, em entrevista à Revista CARAS, sobre as dificuldades de se estabelecer no mercado musical diante de tantos desafios, entre eles, ser uma mulher. “É exaustivo... A gente não é só uma embalagem”, dispara.

“Nós, mulheres, já passamos por muitas situações que fomos colocadas em xeque e temos que nos provar muito mais. É exaustivo, porque foge daquele lugar de ser boa ou dedicada. É uma busca que não tem como alcançar. A gente não é só uma embalagem. A gente ganha, gira dinheiro, movimenta o setor, mas somos humanos. Foguete tem ré, sim, eu sou gente! Não podemos achar que a ida é uma busca incessante pelo primeiro lugar. Tento trazer leveza para mim. As expectativas que tenho sobre mim já são suficientes. Fizemos uma turnê praticamente só com mulheres e fomos muito desrespeitadas por homens de todos os meios. Mas a nossa resposta foi fazer um show incrível!”, desabafa a artista.

Carol também contou como lida com a autoestima frente a tantas imposições, padrões de beleza e comparações constantes. “É muito chocante como as pessoas te elogiam quando você está de um jeito e não de outro. Todo mundo tem inseguranças e eu tento ficar na minha bolha. Tento me proteger muito disso, não ficar muito tempo no celular. A comparação vem desse fácil acesso, de sempre acompanhar a vida do outro e achar que está melhor. Parece que sou super bem resolvida, mas eu só tento me abster um pouco. Celular para mim é para o trabalho”, ressalta.

Depois de um 2023 tão intenso e cheio de realizações, ela garante que ainda tem sonhos para serem realizados: “O ano de 2023 foi o melhor da minha vida. Foi muito trabalhoso, uma grande bola de neve. Agora, um dos grandes objetivos para mim é conseguir rodar mais cidades do Brasil com o meu show. Esse é um grande desafio porque envolve também um grande investimento. Quero conseguir chegar aos interiores e encontrar essas pessoas que não conseguem ir às capitais para me ver”.

“Tenho também muita vontade de fazer shows para grandes públicos. Estar nos festivais deu um gostinho disso. Realizei muitos sonhos neste último ano. Toquei no Carnegie Hall, em Nova York, por exemplo! Tem coisas que a gente sonha a vida inteira e outras coisas que a gente nem imagina que queria e, quando vê, já estamos realizando!”, finaliza.

Carol Biazin fala das dificuldades de se estabelecer no mercado musical por ser mulher: ‘Exaustivo’