O caso do assassinato do pai de Michael Jordan ganha um novo capítulo. Condenado à prisão perpétua pelo crime, Daniel Green pode ter sua pena revista
Publicado em 17/10/2024, às 11h59
O caso do assassinato do pai de Michael Jordan ganha um novo capítulo após 28 anos. Condenado à prisão perpétua pelo crime, Daniel Green pode ser libertado e considerado inocente. O juiz responsável pelo caso, Gregory Weeks, solicitou a liberdade condicional de Green, acreditando que ele não teve envolvimento no crime, que aconteceu em 1993.
"O fato de que o juiz que comandou meu julgamento pediu minha liberdade condicional é significante. Isso diz bastante sobre o caso, e eu estou extremamente grato" disse Green, em entrevista ao canal ABC News.
Segundo o portal ge, na última terça-feira, 15, Weeks participou de uma comissão na Carolina do Norte para fazer a solicitação. Ele afirma que os exames forenses realizados no veículo de James Jordan, o pai do astro, apresentaram resultados negativos ou inconclusivos em relação ao sangue de Green, mas essas informações foram ocultadas durante o julgamento. De acordo com Weeks, essa situação o tem atormentado por quase três décadas.
James Jordan faleceu no dia 23 de julho de 1993. Segundo a promotoria, o pai do famoso jogador de basquete foi morto durante uma tentativa de assalto frustrada em seu carro. O corpo foi encontrado somente duas semanas depois abandonado em um pântano, a cerca de 100 km do local. Daniel Green e Larry Demery foram condenados pelo crime.
Green, que tinha 18 anos na época, foi apontado por Demery, seu amigo de infância, como o responsável por atirar. Em entrevista à ABC, Green admitiu ter ajudado a se livrar do corpo, mas negou ter assassinado James Jordan. Ele alegou que estava em um churrasco com o amigo, que saiu para uma suposta negociação de drogas e, ao retornar, pediu sua ajuda para esconder o corpo. As informações são do UOL.
Atualmente, Daniel Green, de 48 anos, cumpre sentença em uma prisão na Carolina do Norte.
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