Jornalista celebra indicação ao Emmy internacional na companhia do amado, Ernesto Paglia
CARAS Digital Publicado em 14/10/2015, às 07h38 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Ao longo de seus quase 25 anos no jornalismo da Globo, Sandra Annenberg (47) participou de coberturas marcantes. A mais recente, sobre o acidente aéreo que matou o candidato à Presidência Eduardo Campos (1965–2014), rendeu ao Jornal Hoje, juntamente com o Jornal Nacional, indicação ao Emmy Internacional de Jornalismo na categoria Notícia. “Foi uma cobertura muito intensa e delicada, porque o momento era difícil. Cobrir morte ao vivo é uma das coisas mais difíceis. É um quebra-cabeças que vai se formando conforme os fatos vão sendo descobertos. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha carreira”, diz a apresentadora em Nova York, onde participou da láurea ao lado de William Bonner (51). Diariamente no Hoje, ela e o colega Evaristo Costa (39) exibem carisma, sintonia e um tom coloquial na hora de dar as notícias. “Trabalhamos juntos há dez anos. Sabemos exatamente como o outro vai se comportar. Costumo brincar que não existe o ‘ping’ sem o ‘pong’. Nos conhecemos tanto que sabemos quando o outro vai fazer um comentário ou esqueceu”, diz. Sandra, que teve papel importante na conquista de espaço pelas mulheres no telejornalismo, sente orgulho ao perceber que a situação mudou. “Sou de um tempo em que o JN não tinha um homem e uma mulher na bancada. Eram dois homens. É bom ver que o mundo está mudando nesse sentido”, ressalta. “Espero que, um dia, as mulheres não precisem mais do Dia da Mulher e que não precisem mais entrar nesse discurso. Não um discurso feminista, mas sim igualitário”, completa. Foi no exercício diário do ofício que ela conheceu seu marido há 21 anos, Ernesto Paglia (55). “O jornalismo nos aproximou e nos apresentou. E temos uma relação de profundo respeito, mas, acima de tudo, de admiração um pelo outro. Ele já estava na Globo quando eu entrei e já era um jornalista consagrado. Então, aprendi muito com ele”, revela sobre o eleito, que a prestigiou na cerimônia do prêmio.
Longe da rotina profissional ela é uma mulher caseira que gosta de curtir a companhia do marido e da filha, Elisa (12). “Adoro ficar em casa. Mas também curto viajar. Quando não estamos em casa, adoro conhecer lugares novos, ter novas experiências e fazer programas culturais”, revela. A herdeira sonha tornar-se atriz, não por acaso a primeira profissão da mãe. “Estou dando a maior força, mas ela vai ter de estudar muito. Não existe trabalho fácil. O sucesso é a consequência do seu trabalho”, argumenta Sandra. De apresentadora da previ são do tempo a correspondente internacional, San dra já exerceu os mais variados papéis. E o que ela ainda gostaria de fazer? “Não estabeleço objetivos. A vida foi seguindo e fui me deixando levar pelas oportunidades. Agora, tem um projeto pelo qual estou apaixonada, que é o Como Será? É um programa sensacional, porque mostra quanta gente está fazendo coisas boas, quantos brasileiros acreditam no País, na melhora do ser humano”, exalta a comandante da atração global que vai ao ar aos sábados, das 7h às 9h.
