Hospedada no hotel The Peninsula Paris, ela revive seus dias de modelo. “Em 1998, fiquei um ano morando aqui. A cidade é apaixonante.”
CARAS Publicado em 28/10/2017, às 09h45 - Atualizado às 11h14
Em 1998, com apenas 17 anos, Ana Hickmann (36) chegou a Paris, França, com poucos pertences nas mãos para dar os primeiros passos de sua carreira internacional como modelo. “Foi na França que tudo começou de verdade. Com 17 você não conhece nada na sua cidade, imagina fora dela! Eu aprendi a me virar sozinha em Paris e agradeço muito por ter tido essa oportunidade”, pondera. Durante um ano, a empresária e apresentadora do Hoje em Dia, da Record TV, casada com o empresário Alexandre Corrêa (45) e mãe de Alexandre Jr. (3), passou por situações difíceis e até cômicas, além de momentos inesquecíveis, que, segundo ela, contribuíram muito para o seu atual sucesso. E justamente neste ano, Ana voltou a um dos endereços mais charmosos da Europa para comemorar os 15 anos de sua marca de óculos, a Ana Hickmann Eyewear, distribuída pela GO Eyewear. “Nós fizemos um jantar maravilhoso em São Paulo e decidimos prolongar a festa aqui em Paris. Assim, eu também aproveitei para participar da Silmo, a maior feira óptica do mundo, e conheci várias novidades do setor”, explica ela, que não vinha ao país há mais de dois anos. Ao todo, foram quatro dias corridos de viagem, com dezenas de compromissos na agenda.
– Você morou em Paris. Durante a viagem, acabou revisitando lugares de que gosta ou garimpou novos?
– Em Paris, sempre acabo saindo do roteiro previamente preparado. A cada nova visita, descubro algum restaurante ou loja nova que nunca havia visto antes. As mudanças não param e a gente precisa arranjar tempo para conhecer tudo e ainda bater ponto nos cartões-postais. E o melhor de ter vivido aqui é saber passear como se eu realmente fosse uma parisiense nata.
– Quais foram os lugares novos que mais lhe chamaram a atenção durante a viagem?
– Encontrei uma casa de chá russa e o Spa da Guerlain, ambos na avenida Champs Élysées. Costumo comprar muitos perfumes, maquiagens e cosméticos e poder visitar o spa foi maravilhoso. Meu marido pediu vários mimos e, claro, o atendi. Ele reclamou da minha última estadia, só levei presentes para o nosso pequeno!
– Você chegou no último dia da Semana de Moda de Paris. O que conseguiu trazer de novidades fashion na mala?
– As pessoas pensam que vou direto ver casacos, saias, vestidos… Na verdade, eu compro acessórios, como sapatos e bolsas, as minhas maiores paixões. O engraçado é que eu, geralmente, costumo ligar antes nas lojas para ver se eles possuem modelos do meu número, pois calço 41. Desta vez, tive a sorte de encontrar praticamente todas as novidades vindas da passarela nas prateleiras. Quase deixei meu cartão de crédito todo lá!
– Viu alguma tendência das passarelas que levaria para a vida real?
– As bolsas menores usadas na transversal do corpo, em breve, estarão no gosto das brasileiras. Eu já adotei essa ideia, por conta da praticidade e liberdade dos meus movimentos.
– O que passa na sua cabeça ao se hospedar no luxuoso hotel The Peninsula Paris depois de ter vivido tantos apertos quando era modelo?
– No início da carreira, aprendi a dar valor às pequenas coisas, principalmente a paisagens menos famosas. Gastei muita sola de sapato andando por essas ruas, pois ou eu gastava com transporte, ou conhecia melhor alguns museus. Eram escolhas que eu tinha que fazer para aproveitar ao máximo a minha vivência. Por conta disso, hoje fico feliz tanto ao olhar para o Arco do Triunfo quanto ao apreciar um simples jardim.
– Qual foi o momento mais emocionante da sua viagem?
– Não consegui segurar o choro ao passar pelas vitrines das óticas, pois lembrei da época em que eu desfilava para as grifes que estão expostas junto com os meus óculos. Marc Jacobs, Michael Kors, Prada... Agora, estou competindo com eles no mercado, de igual para igual. É como se eu assinasse o meu nome no mapa da moda mundial.
– E foi tranquilo viajar sem a sua família?
– Tranquilo nunca é, mas a gen te sabe que é algo rápido. Quando o Alezinho era menor, era fácil levá-lo nas viagens de trabalho. Porém, com três anos, as vontades começam a aparecer e não queria cortar esse momento. E, além do mais, ele está na escolinha e tenho percebido uma evolução diária nele, por causa do contato com as outras crianças.
– O que os fãs vão poder ver da sua viagem no seu canal do YouTube? Pode adiantar?
– Vários vídeos com dicas bem interessantes de lá. Restaurantes, bares e até uma gravação feita dentro da melhor farmácia de Paris. Aguardem! l
