Atriz conhece o Jalapão, no Tocantins, onde fará nova novela
Este ano tem sido especial para a atriz Giovana Cordeiro (20). Após estrear nas novelas, como a Stefany, de Rock Story, e de protagonizar cenas quentes com o cunhado Cauã Reymond (37) na minissérie Dois Irmãos, a morena de beleza exuberante vai estrear no horário nobre como Cleo, neta da personagem de Fernanda Montenegro (87), em O Outro Lado do Paraíso, próxima novela global das 9. “Ela é uma menina do interior que mora com a avó, mas quer melhorar de vida, realizar seus sonhos. E tem o espírito livre, uma ingenuidade ligada à natureza”, adianta Giovana, que participa da segunda fase da trama de Walcyr Carrasco (65). Para entrar no clima do novo personagem, Giovana foi conhecer o cenário da história, na região do Jalapão, a convite de CARAS. “Esse contato vai enriquecer meu personagem”, revela a eleita de Pável Reymond (29).
– Como foi o primeiro encontro com Fernanda Montenegro?
– Fizemos alguns trabalhos de improvisação. Fui me apresentar a ela e, dois minutos, depois você esquece que ela é a Fernanda Montenegro, pois é acessível, humilde, e não carrega este peso do nome. Por isso que a Fernanda é tão incrível e uma grande atriz.
– O que imagina que vai apren der com ela?
– Só em leitura já aprendi muito. A calma que ela tem, o tempo dela para entender o texto. E tem o valor da palavra, a valorização do texto. Não é só decorado. Isso acontece com ela, com o Lima Duarte, com a Laura Cardoso. Vendo a forma como eles fazem já é um aprendizado. Espero aprender mais ainda na hora do “gravando!”.
– Como lida com as perguntas sobre ser cunhada do ator Cauã Reymond?
– Este link foi só no início, por causa da minissérie Dois Irmãos. Eu entendo a curiosidade, não me incomodo, acho natural, mas tem o lado positivo. Admiro muito o trabalho do Cauã, por ser um dos melhores atores da geração dele.
– Seu namorado tem ciúmes das cenas românticas?
– Assistimos às cenas juntos, o Pável comenta e não tem ciúmes, não. Claro que ele não acha normal ver sua namorada beijando outra pessoa, mas entende que é uma cena. Além de ter um exemplo em casa com o irmão, o Pável também é um ótimo ator e uma das pessoas que mais me apoiam.
– E você concorda quando te acham parecida com a atriz Angelina Jolie?
– Acho que é porque tenho a mesma boca grande, que não é exatamente igual à dela, ou por ter o rosto quadrado, que também não é exatamente igual. Compreendo, mas acho um exagero, pois tenho uma brasilidade que ela não tem. Quer saber? Entendo, mas olho e não acho parecida mesmo!
– Aqui no Jalapão falam muito em E.T. Você acredita?
– Sim. É muito egocêntrico pensar que no universo inteiro só tem a gente. Aqui no cerrado ouvi muitas histórias. Mas, sinceramente, não gostaria de ver.
– Tem medo?
– Eu não sei. Por que eles iriam aparecer para mim? Tá bom, pode aparecer, sim, mas de dia! Com alguém do meu lado. Mas de noite, nunca!
– Que lição leva do Jalapão ao conhecer pessoas tão simples?
– Esses dias aqui foram muito especiais. Voltei a conversar com Deus, a estar com a natureza e não quero perder essa conexão.