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Barítono Paulo Szot conquista o mundo

Brasileiro que ganhou o Tony e vive nos EUA declara sentir saudades do país

CARAS Digital Publicado em 07/12/2014, às 08h10 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Paulo Szot - FERNANDO LEMOS/LEMOS FOTOGRAFIA LTDA
Paulo Szot - FERNANDO LEMOS/LEMOS FOTOGRAFIA LTDA

O ano de 2008 — quando ganhou o Tony Award, considerado o “Oscar” do teatro, eleito o Melhor Ator em Musical pela atuação em South Pacific — foi decisivo na trajetória do barítono e ator paulistano Paulo Szot (45). De origem polonesa e radicado nos EUA, ele não poderia ter destino diferente que não fosse ganhar o mundo: nos últimos anos,  apresentou-se na Itália, Inglaterra, Austrália e no Bahrain. “Muitas  portas se abriram desde 2008. Tive a oportunidade de cantar em lugares onde jamais imaginaria que seria possível para um brasileiro”, conta Szot, em passeio pela Broadway, a célebre região dos teatros, em New York, terra que o acolheu desde que saiu do Brasil para dedicar-se à ópera e aos musicais.

– Com o reconhecimento, como ficou a sua vida e a carreira?
– Não tinha ideia da importância dos prêmios até então e confesso que tampouco foram eles o meu objetivo. Porém, conforme as cerimônias aconteciam — além do Tony, existem o Drama Desk, Outer Critics e o Theater World Award, entre outros, que antecedem o Tony — e o meu nome foi sendo anunciado, ficava sempre pasmo em ganhá-los… Nunca pensei que aconteceria comigo e muito menos culminando com o Tony, ainda mais anunciado pela Liza Minelli. Nem em sonho pensava que isso poderia acontecer.

– De lá para cá, você não voltou aos musicais...
–  Nos últimos anos, me convidaram para voltar à Broadway, mas não tive como conciliar com a minha agenda na ópera…

– Como Manhattan lhe recebeu?
– NY sempre foi imensamente generosa comigo. Penso no Lincoln Center sempre com imenso respeito. Quando cheguei pela primeira vez na Lincoln Square, em 2001, para minha primeira audição e vi aquela fonte linda cercada pelos teatros mais importantes da América, como o Met Opera, o Avery Fischer Hall, que é sede da Filarmônica, por exemplo, fiquei deslumbrado. Quando, dois anos depois, estreei lá, nunca havia pensado que me apresentaria em todos os teatros desse complexo cultural.

– Faz planos de estar no Brasil?
– Sempre que tenho um tempo na agenda vou ao Brasil para visitar a família, amigos e meus cachorros! Sinto falta da esplêndida natureza, de comer feijão, arroz e farofa, que adoro! Sempre que possível tento planejar concertos no País, no Rio, em SP ou Minas.