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Alessandra Maestrini se renova em Punta

Em viagem ao Uruguai, ela curte momentos de relax e fala dos projetos para 2016

CARAS Digital Publicado em 26/12/2015, às 10h08 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Alessandra Maestrini - Pablo Kreimbuhl
Alessandra Maestrini - Pablo Kreimbuhl

Como uma autêntica taurina, Alessandra Maestrini (38) curte viajar, saborear pratos típicos e preza por seus momentos de relax. Em visita a Punta del Este, no Uruguai, a atriz e cantora pode fazer o que mais gosta em um cenário que a encantou. “Se a cidade é o reflexo das pessoas, então é um local muito amável e agradável. Gostei do visual, do clima e da informalidade, que lembra muito as cidades litorâneas do Brasil”, conta. Os dias à beira-mar acabaram inspirando a artista. “Saí do país cheia de ideias e muito criativa”, lembra ela, que está com a agenda cheia para 2016. Na TV, a artista volta ao ar na série global Mr. Brau e vai protagonizar uma sitcom em canal de TV paga. No teatro, retoma as apresentações de Yentl em Concerto. Nos palcos, segue com o show do CD Drama’n  Jazz. Alessandra é incansável e múltipla. “Eu faço de tudo muito’’, sintetiza.

– Qual foi a impressão que você teve do Uruguai?
–  Foi a minha segunda vez no país. Foram dias tranquilos que me fizeram descansar um pouco da rotina de trabalho que tive em 2015. Por ter sido uma viagem rápida, só passei pela capital, Montevidéu, para pegar o avião, mas tive uma boa impressão. Conversando com os uruguaios com quem convivi, entendi que o país, como todos, tem seus problemas, mas que lhes parece um lugar agradável para viver, e com muitos mais pontos positivos que negativos. Saí com vontade de quero mais.

– O que você mais gostou em Punta del Este?
– Se a cidade é o reflexo das pessoas, então é um local muito amável e agradável. Gostei do visual, do clima, da informalidade, que lembra as cidades litorâneas do Brasil. Vivo no Rio e me senti em casa andando de sandálias para ir tomar um sorvete. A culinária também é deliciosa, o que, vindo de uma taurina, é um elogio importante. (risos) Ainda falando de taurinos, que delícia é dormir bem, descansar e curtir deliciosas massagens, saunas e ofurôs no Hotel Mantra Resort Spa & Casino. 

– Como foi a receptividade das pessoas na cidade?
– Só tenho a elogiar todo o carinho que recebi. Não tenho uma reclamação sequer. Pelo contrário, passei o tempo todo repetindo: ‘Aqui é todo mundo tão simpático!’

– Provou alguma comida típica? O que achou?
– Saí um pouco da ‘dieta’, que não permite laticínios, glúten ou açúcar e tomei um delicioso sorvete de doce de leite, caprichadíssimo, em uma soveteria. Comi o bife ‘mais uruguaio que existe’, um filé de merluza divino e ainda tive tempo de comer um chivito a caminho do aeroporto. Da outra vez que estive em Punta, tinha entendido que chivito era hambúrguer. Não é nada disso, é muito melhor, pois, no lugar do hambúrguer, temos um filé suculento. Foi um sanduíche que valeu a pena! E basta tirar o pão que já driblo o glúten! (risos)

– Algum lugar que visitou a inspirou a compor?
– Confesso que saí do país cheia de ideias e muito criativa. No hotel, após receber uma massagem e ficar naquela paz, comecei a escrever algumas coisas... Me vieram muitas cenas também... A praia de Punta é um lugar de muita paz.


– Quais serão os seus próximos projetos?
– Além da volta de Yentl em Concerto aos palcos, recebi um convite para protagonizar uma sitcom na TV paga que deve estrear em março. Na TV aberta, minha personagem Priscila volta ao seriado Mr. Brau, da Globo, a pedidos; e continuarei com a turnê do meu CD Drama’n  Jazz. Enquanto isto,  estou criando um novo show, de repertório e conteúdo brasileiro e cheio de composições inéditas.

– Você se sente mais confortável cantando ou atuando?

– Eu nunca diferenciei o ser artista de ser atriz ou ser cantora, talvez pela forte influência americana — meu pai é americano —, onde o artista faz tudo, é um performer. Sempre disse que era atriz, porque, para mim, ser atriz já comportava tudo. Eu já me entendia como intérprete desde que nasci, desde até aonde minha memória alcança. Sou atriz e sou cantora. Sou cantora e sou atriz.


– Então você faz de tudo um pouco?
– Não. Absolutamente. Definitivamente faço de tudo muito. A vida toda fazendo musicais, o público sempre me perguntava quando eu lançaria CD. Só após os 30 é que realmente encontrei a ‘minha voz’. E não somente um instrumento que servia muito bem aos personagens de musicais. Encontrei minha identidade vocal e comecei a me ver como cantora. Esta persona passou a pedir espaço. Comecei a sondar repertório, produtores musicais, empresários e comecei a ‘me pesquisar’ para saber ‘que cantora é esta?’ Assim, surgiu Drama’n Jazz. Estou em turnê desde que o lancei, em 2013. Além de alguns clássicos de jazz e hits pop, há músicas minhas e versões, também minhas, como a primeira versão de Eu Te Amo, aprovada pelo próprio autor, Chico Buarque.