Diretores de 'No Limite' e apresentador Fernando Fernandes falam das gravações na Amazônia e dão spoilers sobre provas e comidas
A nova temporada do No Limite, gravada na Amazônia sob o comando do atleta Fernando Fernandes, está chegando nesta terça-feira, 18 de julho, nas telas da Globo e promete aproximar os telespectadores com um novo formato!
Em coletiva de imprensa, a CARAS Digital conferiu alguns detalhes da edição de 2023 do programa. A direção revelou que a preparação, desde o momento de pesquisa até as gravações, durou em torno de um ano, e que cada parte da produção foi muito pensada, mas sempre valorizando o respeito pela floresta Amazônica. "A gente se adaptou à Amazônia, não só na parte visual, mas a cultura também está nas provas. Foi um trabalho feito em conjunto, aprendendo com os locais".
Sobre as provas, o apresentador contou: "A gente procurou se integrar à natureza, se integrar às provas, fazer parte, entrar organicamente nesse espaço com respeito e fazendo com que ele nos proporcione os desafios. Então, cada desafio tem sido imerso na natureza. Isso por um ponto de vista, é muito bom. Por outro ponto de vista, para a gente que tá vivendo também, é muito duro. Até o apresentador aqui tem hora que sofre junto com os participantes", brincou Fernando, aos risos.
Rodrigo Gianetto, diretor geral do programa, destacou que a Amazônia é um dos ambientes mais inóspitos e desafiadores, e comentou sobre a consciência ambiental: "Odesafio é como a gente integra uma produção como o No Limite dentro desse lugar. E com todo respeito que a Amazônia e o assunto requer".
Um dos diferenciais e as dinâmicas mais esperadas do No Limite são os desafios com as comidas. Nesta edição, a equipe garantiu que o caráter exótico estará presente, mas com respeito e reverência. "Todo cardápio é construído baseado em um alimento da floresta amazônica, com alimentos locais da época que estamos vivendo".
"É uma mudança de rotina alimentar. A gente sabe que a Amazônia tem muito para oferecer, mas faz parte da experiência também viver uma transição alimentar. A floresta oferece muito, mas também é um desafio se adaptar a isso. Um dos maiores desafios dos competidores", completou Gianetto.
A nova temporada conta com quatro famosos, Carol Nakamura, Paulo Vilhena, Mônica Carvalho e Claudio Heinrich, que integram o time de 15 participantes. Questionados sobre como foi o primeiro contato dos anônimos com os artistas, Gabriel Jacome, diretor de conteúdo e produção executiva TV Globo, falou: "Há um primeiro impacto. Claudio Heinich, ídolo de uma geração, colírio! A Mônica, sex symbol... Mas estão ali lutando como todos para escapar, sobreviver e vencer. É interessante isso e a TV precisa dessa mistura".
"Passamos por muitos nomes, muitos famosos queriam estar no programa, mas o critério determinante era querer chegar na experiência, não estar ali por estar", contou ainda a direção em relação ao casting.
O vice-presidente de criação da Endemol Brasil, Allan Lico, afirmou que todos saem ganhando e contou que os artistas demoraram um pouco para acostumar que as gravações não teriam pausa: "É interessante para o programa ter famosos. Eles colaboram tanto quanto os anônimos e essa mistura nos dá um conteúdo rico".
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O apresentador Fernando Fernandes e a equipe de produção do No Limite - Amazônia deram alguns spoilers do que os telespectadores podem esperar da experiência, como eles mesmos preferem chamar o projeto. Na edição de 2023, o grande vencedor da temporada vai ser decidido com uma prova na final, se aproximando do formato original, Survivor, produzido nos Estados Unidos.
O Diretor de Conteúdo da Globo, Gabriel Jacome, revelou que, após muitos pedidos do público que não considera justo ter uma votação para decidir o campeão, optaram por alterar a dinâmica da final, diferentemente do que aconteceu nas duas últimas edições."A final sempre foi algo muito polemizado, porque existem vários tipos de finais. Uma das coisas que a gente escutava muito na repercussão, era sobre a final ao vivo com votação do público, porque isso tiraria, de certa forma, a justiça do participante", disse.
"O vencedor seria escolhido apenas pelo critério de empatia ou de um queridômetro do público. Então, a gente optou por não ter participação do público. O vencedor será definido por uma prova, como o primeiro No Limite. Para ganhar, só depende de cada um. Da sua performance física, mental e social, e esse conjunto de habilidades é que vai fazer o vencedor", acrescentou.