Em entrevista ao programa Marília Gabriela Entrevista, Marcos Palmeira contou ainda que já quis ser indianista e que chegou até a se inscrever na Funai
Marcos Palmeira é o convidado do programa Marília Gabriela Entrevista do próximo domingo, 24, no GNT. Atualmente, o ator se divide entre a carreira artística e a produção de alimentos orgânicos.
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Durante o bate-papo, Marcos falou sobre sua indicação ao Emmy internacional na categoria de Melhor Ator pelo seu papel na série Mandrake. “É um trabalho que eu amo. Dediquei meus últimos dez anos a ele. Eu abri mão de muita coisa para fazer Mandrake. Me senti muito feliz em ser indicado, já me sinto premiado. Os prêmios ajudam muito a dar uma alavancada na autoestima”, diz.
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Reconhecido por seu talento entre seus pares, Marcos surpreende ao dizer que atuar nem foi sempre a primeira opção de Marcos. “Eu pensei em ser indianista, cheguei a me inscrever na Funai. Eu queria ser o primeiro contato com os índios. Eu achei que seria esse cara”, afirma.
O ator, que tem um sítio no Rio de Janeiro onde produz alimentos orgânicos, contou como começou a se interessar pela atividade. “Não existe praga, existe desequilíbrio. Não adianta você ficar focado naquilo e não resolver. Aí eu comecei a investir nisso, trabalhar o solo. Fui gostando e pensei que queria passar esses alimentos (orgânicos) para mais pessoas”, conta.
Apesar de defender o consumo de orgânicos, o ator garante que não é radical. “O orgânico não é diet, light, não vai emagrecer. É só uma comida produzida de forma ética. (...) Eu não sou radical. Acho que a comida é confraternização. Se eu vou a um lugar, eu como qualquer coisa”, garantiu.
Quando o assunto é vida pessoal, Marcos conta como faz para ter autocontrole. “Eu faço terapia há dez anos. Às vezes estou vivendo um conflito, aí vem um personagem e joga isso para fora. A análise tem me ajudado a lidar com a minha agressividade. O futebol me ajuda nisso também. Mas eu sou muito calmo”, afirma.
O ator também afirmou que não sente o peso da idade. “Eu me sinto muito melhor hoje, aos 50, do que quando era jovem. Hoje me sinto mais confortável”, concluiu.