Em Trancoso, na Bahia, ela reflete sobre a maturidade em sua vida
Tatiana Ferreira Publicado em 28/06/2018, às 10h33 - Atualizado às 10h48
Após um ano e meio de férias, Fabiula Nascimento (39) volta ao horário nobre em Segundo Sol. E, desta vez, mais magra e esbanjando felicidade. “Usei esse tempo para me cuidar. Foram dias dedicados a mim. Consegui realizar todos os meus projetos pessoais.Tive meu cachorro, mudei de casa...”, enumera.
No ar como a cozinheira Cacau, ela viajou para Trancoso, na Bahia, onde falou sobre o novo trabalho e a experiência de dividir a cena com o namorado, Emilio Dantas (35), protagonista da trama.
– Trabalhar com o parceiro de vida é mais fácil?
– Muito! Estou achando o máximo! Trabalhar com ele está sendo uma experiência fantástica! Emilio é um grande artista. Tenho muita admiração pelo trabalho dele e, de quebra, descobri que é um dos atores mais generosos com quem eu atuei. Ele não tem deslumbre nenhum, sabe?
– Levar trabalho para casa, então, não vira um drama...
– De jeito nenhum! A gente comenta, damos nossos palpites, abrimos caminhos e espaços diferentes. É tudo com muito carinho, respeito e riso. Nos divertimos horrores lendo os capítulos.
–Vocês já namoram há quase dois anos, recentemente foram morar juntos, não pensam em oficializar a união?
– Nossa união está mais do que oficializada e a família cada vez mais completa com nossos cães o Chã — um American Staffordshire terrier — e o Patinho — um vira-lata. Ainda falta o Lagarto, que está por vir.
– Os cães já são um ensaio para futuros filhos?
– Com certeza! Amamos bichos e crianças.
– Emilio é o galã do momento. Sente ciúmes?
– Quando se tem uma relação real e madura, não sobra espaço para este tipo de sentimento.
– Na sinopse, Cacau é uma mulher sem talento para relacionamentos. Esta não é uma característica sua, certo?
– Não, com toda certeza, não! Fui muito feliz em todas as minhas relações. Algumas vezes escolhi mal, mas é normal, pois acho que temos que passar por todos os tipos para ver o que realmente a gente quer para a vida. Nos últimos cinco anos, aprendi que nunca podemos passar por cima de nossas verdades. Isso é um fato!
– Estes entendimentos são vantagens da maturidade?
– Sim! O que era tão importante até os 35, hoje, aos 39, já não é mais. À medida que vai amadurecendo, tem coisas que a gente precisa deixar para trás. Exemplo: o passar do tempo. Isso é bobagem. Coisas mais relevantes e bonitas começam a vibrar de uma maneira diferente. Se você tem inteligência e sabedoria, segue por este caminho. Envelhecer é uma das coisas mais lindas que tem. É maravilhoso ver a idade chegando.
– Crise então, nem pensar?
– Por idade, não. Estou na minha melhor fase. A idade só me trouxe coisas boas. Tudo que realmente importa melhora com a idade. É preciso ser inteligente, priorizar a sua saúde e terá felicidade eterna.
– Já que por idade não foi, qual o motivo da outra crise?
– Várias existenciais, nossa! Mas este tipo de crise é natural do ser humano e, quando bem vivida, aproveitada, pode representar um momento de transformação maravilhoso!
– Tem uma fama de brava, que não engole sapos e fala na cara o que acha. O gênio forte já lhe colocou em saia-justa?
– Algumas vezes. Mas prefiro lidar com a saia-justa do que me ferir ou passar por cima dos valores que acredito.
– Cacau é uma cozinheira de mão cheia. Você tem este dom?
– A cozinha é o lugar mais gostoso da casa. Gosto muito de cozinhar para meus amigos. Sempre me arrisco nos pratos. A culinária da Bahia, herança do povo africano, é uma explosão de sabor e beleza. Para mim, a comida mais gostosa e cheirosa do Brasil.
– Seu corpo mais enxuto tem chamado atenção. Qual é o segredo para a boa forma?
– Dedicação a mim durante as férias de um ano e meio. Estou em processo de mudança desde agosto. Jamais farei nada que arrebente minha saúde. Mudanças físicas necessitam de tempo.
– Mas fez dieta, intensificou os exercícios físicos...
– Tenho a minha liga da justiça composta pela dermatologista Denise Barcelos, o endocrinologista Leonardo Motta e as meninas que fazem pilates. A diferença é que tive tempo para me dedicar a mim, ao meu corpo. Ah, sim! Teve também a descoberta da minha nova paixão: levantamento de peso.
