CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Teatro / Velório

Viúvo de Zé Celso comove ao ser fotografado no velório do ator

Viúvo de Zé Celso, Marcelo Drummond foi visto cabisbaixo durante o velório do marido na madrugada desta sexta-feira, 7

por Priscilla Comoti
[email protected]

Publicado em 07/07/2023, às 11h55

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso - FOTOS: Tomzé Fonseca/Agnews
Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso - FOTOS: Tomzé Fonseca/Agnews

O velório do ator Zé Celso comoveu os fãs e amigos durante a madrugada desta sexta-feira, 7, mas a presença do viúvo, Marcelo Drummond, também chamou a atenção. Ele esteve o tempo todo ao lado do caixão do amado e recebeu o carinho dos amigos e familiares, que o ampararam em todo o momento.

Em uma das fotos, Marcelo foi flagrado sozinho perto do caixão do marido enquanto observava a movimentação ao redor. Além disso, ele fez questão de ajudar a retirar o caixão do marido de dentro do carro da funerária quando chegou ao Teatro Oficina, que foi o local do velório.

Ao chegar no velório, Marcelo falou com a imprensa e relatou como foi retirar Zé Celso de dentro do quarto em chamas em seu apartamento."Eu caí, alguém me acordou porque eu cheguei a desmaiar, de certa forma, da fumaça. Alguém me acordou, a gente saiu. Fui para o corredor, para o hall de entrada do apartamento, um vizinho apareceu e trouxe o Zé junto com o Vitor e o Zé falava 'abre a janela, abre a janela'. E eu falei: 'já está aberta. Eu segurei as duas mãos dele e ele botou a perna em cima de mim", contou o viúvo à GloboNews.

No relato muito doloroso, ele disse que o marido recebeu o primeiro atendimento minutos depois de ser resgatado, ainda no corredor do apartamento em que eles moravam no bairro do Paraíso, na Zona Sul de São Paulo. "A gente puxou, o Zé deitou no chão. Eu mesmo não aguentei, deitei um pouco. Depois de saírem do apartamento, Zé recebeu os primeiros socorros. Aí chegaram os Bombeiros e foi o último momento que eu vi o Zé", disse.

Marcelo e Zé foram companheiros por 37 anos e se casaram há um mês. A cerimônia de casamento aconteceu em junho deste ano no Teatro Oficina. Eles decidiram oficializar a união por uma questão burocrática de herança. De acordo com informações divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, Zé Celso se preocupava com o fato de não ter herdeiros diretos, já que não tinha filhos. O casamento, realizado em junho, foi uma forma de facilitar os processos burocráticos para Drummond caso o artista viesse a morrer.

++ Zé Celso: fotos mostram como ficou o quarto dele após incêndio

Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso

Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso

Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso

Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso

Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso

FOTOS: Tomzé Fonseca/Agnews

A morte de Zé Celso

O ator, diretor e dramaturgo Zé Celso Martinez Corrêa faleceu na manhã desta quinta-feira, 6, aos 86 anos de idade. Ele estava internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, após sofrer queimaduras em seu corpo durante um incêndio que atingiu o seu apartamento nesta semana.

O quadro de saúde dele era considerado grave e ele sofreu uma piora ao desenvolver insuficiência renal. A morte dele aconteceu em decorrência da falência dos órgãos na manhã desta quinta-feira, informou o Jornal O Globo.

Zé Celso foi internado na manhã de terça-feira com 53% do corpo queimado. O artista estava dormindo em seu quarto quando o local começou a pegar fogo. A investigação aponta que o incêndio pode ter começado em um curto-circuito do aquecedor.

O acidente deixou outros três feridos, sendo o marido dele, Marcelo Drummond, e os amigos Victor Rosa e Ricardo Bittencourt. Os três também foram internados por causa da inalação de fumaça quando foram salvar Zé Celso.

Vale lembrar que Zé Celso teve uma longa carreira na dramaturgia brasileira. Ele foi um dos grandes nomes do teatro brasileiro e criou o Teatro Oficina, em São Paulo, junto com amigos no final da década de 1950.