Em entrevista à CARAS Brasil, Stepan Nercessian fala sobre emoção de subir aos palcos como Coronel Tom Parker em O Rei do Rock - O Musical
Publicado em 07/05/2024, às 11h30
Stepan Nercessian encara seu segundo musical no espetáculo O Rei do Rock, sobre a vida de Elvis Presley, que está em cartaz no Teatro Claro Mais, em São Paulo, até 19 de maio. Em entrevista à CARAS Brasil, o ator entrega bastidores e desafios de encarnar o Coronel Tom Parker e abre o jogo sobre subir aos palcos com 70 anos: "Senti o peso da idade".
"É uma alegria muito grande poder participar de todo esse processo criativo de um musical, mesmo sem eu cantar ou dançar absolutamente nada. Fico encantado com o talento dessa juventude de musicais", compartilha Stepan Nercessian.
"Não sei como esse papel veio parar na minha mão, é coisa do destino. Vim para essa aventura. Estava quieto no meu canto e apareceu mais uma oportunidade de participar de um musical depois de eu ter feito Chacrinha", acrescenta o ator, que encara seu segundo musical após interpretar Chacrinha no teatro, em 2015.
Com um dos papéis mais importantes de O Rei do Rock - O Musical, o ator explica que precisa manter o ritmo para dividir o palco com outra geração de artistas. "Meus maiores desafios tem sido os do dia a dia, da vida mesmo. Fiz 70 anos, a gente vai sentindo o peso da idade. Penso: 'Será que vai dar tudo certo?'. Pego avião, venho para São Paulo, desfaço mala, volto para o Rio, ensaio, vou para o teatro, subo e desço escada".
"Ao invés de ir para a academia, vou fazer teatro, porque revigora. O desafio é acompanhar esse ritmo das pessoas. Estou vivo e participando. Agradeço todas as noites por estar com 70 anos em um palco de teatro", declara Stepan Nercessian.
Leia também: Ana Luiza Ferreira se despede de espetáculo e mira carreira musical: 'Montanha-russa de emoções'
Na trama, o ator divide cena com Beto Sargentelli, que vive Elvis Presley, e entrega bastidores ao lado do artista: "O Beto não imita o Elvis, ele é o Elvis. É impressionante como a gente sente a presença. Teve um dia que eu estava tão encantado de assisti-lo que esqueci de entrar. Quando lembrei que era eu que tinha que ir, entrei correndo. É um perigo, você acaba assistindo e ficando encantado".