Elenco da versão brasileira 'Fame' reúne experientes e novatos em musical. A atriz Paloma Bernardi é uma das estrelas do espetáculo, que traz Klebber Toledo, Murilo Armacollo e a VJ MariMoon juntos no palco do Teatro Frei Caneca, em São Paulo
Redação Publicado em 09/05/2012, às 16h04 - Atualizado às 16h28
Após rodar 30 países e atingir a marca de 15 milhões de espectadores em todo mundo, com direito a filmes e série derivados, o musical Fame ganha seu espaço em São Paulo, no Teatro Frei Caneca, a partir deste sábado, 12. A produção nacional traz os globais Klebber Toledo (25), Paloma Bernardi (27) e Murilo Armacollo (24) como destaques no elenco, além da VJ MariMoon (29), da MTV.
"Estou ensaiando desde janeiro e tudo foi maravilhoso, todo processo de preparação... uma verdadeira escola. Me apaixonei pela minha personagem, que é jovem, linda, sensual e não mede esforços para chegar onde quer", disse Paloma, que interpreta Carmen Diaz, uma jovem talentosa disposta a tudo para ser famosa, mas que tem seus sonhos interrompidos. "Eu me inspirei em Marylin Monroe, que tinha essa ligação forte com a fama, e na Beyoncé, que chega, chegando, tem aquela coisa de diva", comentou.
Klebber confessou o nervosismo por sua estreia no mundo dos musicais: "Não adianta eu chegar em três meses e achar que vou cantar como o resto do elenco, mas eu estou dando meu máximo. Estou apovarado (risos), mentira, estou só com um medinho."
Diferente dos seus colegas da televisão, Murilo tem currículo quando se trata de musicais, por isso se mostra confiante. "Estou tranquilo, porque já tenho experiências anteriores, mas aqui depende muito da parte física. Eu tive que emagrecer 15kg para 'O Brado Retumbante' e agora precisei engordar um pouquinho. As coreografias exigem muito do corpo, então preciso repousar, dormir bem e descansar para dar meu melhor", falou.
Além de dançar e cantar, MariMoon também teve que aprender a tocar bateria para interpretar Grace Lambchops. "Foram aulas bem puxadas, das 14h às 22h, desde o carnaval. Mas honestamente acho que estou mandando bem. Dança foi a mais difícil, tive aulas em vídeo com o coreógrafo que gravava os passos e me mandava para ensaiar em casa, tinha dias que queria voltar chorando, mas a vida é assim, é como jogar vídeo game: você tem fases, o desafio e você tem que vencer", disse.
O norte-americano Billy Johnstone, coreógrafo, ator e professor de teatro musical, assina a direção geral do espetáculo. "Os musicais no Brasil trazem um sentimento poderoso com essa magia do começo, que se perdeu um pouco na Broadway. O processo de musical aqui é igual, só muda a língua, existem talentos aqui ótimos que vão crescer cada vez mais", disse.
Outro nome que promete chamar atenção no espetáculo e Corina Sabbas. Atriz de musicais experiente, ela divide o papel da protagonista Carmen Diaz com Paloma, se revezando nas apresentações. "Eu me identifico com a personagem por ela querer vencer, fazer sucesso na sua profissão, mas eu não sou como ela, eu sei o que faço e as consequências de cada coisa", falou.
A direção musical fica por conta de Paulo Nogueira, que se une ao coreógrafo Guto Muniz, ao preparador vocal Rafael Villar e à diretora de produção Rosangela Longhi na equipe criativa.
