Pedida em casamento, ela não nega viver problemas em sua casa
Aos 43 anos, Luana Piovani tem muito orgulho de sua história e não se intimida ao afirmar ser uma mulher realizada e feliz. Mãe de Dom (8) e dos gêmeos Bem e Liz (4), seus maiores amores, ela construiu uma nova vida em Portugal, celebra 30 anos de carreira e foi pedida em casamento pelo atleta Ofek Malka (23). “Olho para trás e tenho muito orgulho do que construí. Olho para a frente e tenho muito desejo em conquistar os objetivos que vislumbro. E sou muito feliz com o meu presente.” Mas nem por isso Luana está livre de problemas. O maior, hoje, além da pandemia da Covid-19, tem sido a separação de Pedro Scooby (31) e suas consequências nas atitudes do filho mais velho. “As crianças reclamam a falta do pai, mas Dom não só reclama, ele reage, infelizmente. E com isso perdemos todos. Fica um ambiente familiar difícil, porque ele está gerando conflitos. Ele tem sido a minha maior dificuldade durante a quarentena”, revelou.
– Como é a vida com o isolamento em Portugal?
– A diferença é total entre o direcionamento brasileiro e o português. Nós temos quem nos governa e esta pessoa é empática à vida humana. E quem obedece as normas também é, o que fez com que criassem consciência coletiva responsável. Isso garantiu que não tivéssemos que ser radicais.
– Muito difícil manter três crianças em quarentena?
– Vivemos em uma casa confortável, com praças ao redor. O grande problema, na minha opinião, é a falta da rotina, que, para esta idade, desestabiliza um pouco e, sem sombra de dúvidas, a falta do pai gera muito conflito entre mim e Dom. Não sei se ele tem se comportado mal porque me culpa ou se é só uma forma de chamar a atenção. Ele tem me desafiado muito, o que tem gerado muitos conflitos, tanto entre mim e ele, como entre ele e os irmãos.
– Isso porque, além da ameaça viral, você está em uma briga judicial com Pedro Scooby?
– Seria cômico se não fosse trágico, mas não estou em nenhuma briga judicial. Nossa desavença é pessoal mesmo, porque já desfiz judicialmente minha união estável. Agora só estamos em busca de uma organização em relação à agenda das crianças. A pensão quem vai determinar também será o juiz, o que não me dá insegurança porque é só juntar os gastos que tenho com as crianças.
– Pediu aumento de pensão?
– Não posso falar muito porque é segredo de Justiça. Mas começou com uma indagação minha porque as crianças comem! Também vale lembrar que me mudei para Portugal casada. Depois de um mês foi que me separei, porque tive meus motivos, mas não tirei as crianças do pai, como ignorantes gostam de afirmar. Então, nós conversamos e pensamos em um valor justo. Ele me dava o combinado, mas, assim que iniciou a pandemia, resolveu cortar 50%. Além de ele ter atrasado, havia reduzido o valor bem no momento da pandemia, que é uma linha de raciocínio que não faz sentido. Só consigo enxergar, infelizmente, uma intenção nociva e intencional.
– Há quem diga que você não esquece o Scooby...
– Acredito que isso venha de pessoas que gostariam de ter minha audácia e coragem em quase todos os quesitos da vida, o profissional, o pessoal, o amoroso... Mas qualquer pessoa com o mínimo de discernimento sabe que não há nenhum sentimento romântico.
– Um dia podem ser amigos?
– Amigos eu não acredito, não.
– Você foi pedida em casamento por Ofek. Disse sim?
– Casamento, para mim, não é papel assinado, e sim uma vontade mútua de estar junto a maior parte do tempo. Acredito que ele botou em pedido a vontade que a gente tem tido e, do mesmo jeito que ele pede, eu digo “sim”. Mas não significa que vamos morar juntos. Pelo agora, é só uma maneira de, mais uma vez, dizer “eu te amo”.
– Você já revelou desejo de adotar. Será em breve?
– Depois desta pandemia, fica muito difícil vislumbrar um futuro próximo. A vontade permanece, mas não acho que seja por agora. Até porque, no momento, tenho que resolver um problema com o meu filho mais velho. Preciso que os três estejam bastante equilibrados e fortes emocionalmente para eu trazer outra pessoa para cá.