A atriz têm a meta de abrir uma ONG e um abrigo para animais maltratados junto com Bruno Gagliasso e Fiorella Mattheis
A atriz Giovanna Ewbank participou no último domingo (9) em Belém, ao lado do marido, Bruno Gagliasso, e da amiga Fiorella Mattheis, de um ato contra o extermínio de animais que está acontecendo em Santa Cruz do Arari, no Pará. O prefeito da cidade, Marcelo Pamplona, está sendo acusado de pagar entre R$ 5 e R$ 10 para as pessoas matarem os cachorros, uma vez que os animais estariam transmitindo doenças entre a população.
A Delegacia de Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil, e o Ministério Público Estadual já abriram inquérito para apurar o caso e as denúncias de maus tratos.
Nesta entrevista para a Caras Online, Giovanna explica as motivações que a levaram a Belém, sua paixão pelos bichos desde a infância e o desejo de abrir uma ONG e um abrigo para animais abandonados maltratados ao lado do amado e da amiga.
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- Você, o Bruno e a Fiorella viajaram a Belém para participar exclusivamente do ato de repúdio ao extermínio de animais ou tinham mais algum evento programado na cidade?
Nos unimos e viajamos a Belém exclusivamente para o protesto contra o massacre que o prefeito Marcelo Pamplona tem promovido em Santa Cruz da Arari. Estamos sempre lutando pela causa animal e ficamos chocados com tamanha atrocidade. Ele vem espalhando crueldade, incentivando a violência e a crueldade do ser humano, e pior, pagando para que o ser humano mate e machuque outro ser. Isso é inaceitável. É muito triste ver a que ponto pode chegar o ser humano. Fomos até Belém para tentar chamar a atenção para tal fato, na esperança que haja justiça e que o prefeito Pamplona e demais sejam punidos por tanta violência e crueldade. Estamos fazendo o que podemos a respeito desse caso, e esperamos que todos briguem pelo caso e por providências.
- Como ficou sabendo do extermínio em Santa Cruz do Arari, na Ilha de Marajó?
Como estou sempre em contato com ONGs do Brasil todo, eles sempre me mandam informações sobre os animais e o que acontece em cada lugar. A GAAV (Grupo de Ajuda Anjos Vira-Latas), uma ONG que ajudo em Belém do Pará, foi a primeira a me informar sobre o caso. Comecei a pesquisar sobre o ocorrido e outras ONGs começaram a postar e mandar mensagens sobre o caso. Até que começaram a sair fotos e notícias na internet. E assim começamos a fazer um movimento na internet e nas redes socias.
- Quando criança você já tinha esse perfil de lutar pelas causas que acreditava? Há quanto tempo você e o Bruno desenvolvem essa luta?
Eu luto pela causa desde que me conheço por gente, pois minha avó e minha mãe também são assim. Me lembro que deixavam animais atropelados e doentes em frente ao meu prédio, quando tinha oito anos, para que eu cuidasse deles. Já o Bruno sempre foi apaixonado por animais e desde que nos conhecemos ele entrou para o meu time de protetores dos animais, assim como a Fiorella, que também luta pela causa desde nova, resgatando e cuidando de animais abandonados. Nós três temos a meta de abrir uma ONG e um abrigo para animais abandonados mal tratados.
- Alguma vez você já presenciou pessoalmente algum ato de violência desse tipo?
Nunca presenciei o ato, e espero não passar por isso, porque fico tão indignada que não sei o que faria! Não consigo entender o que faz um ser humano querer ferir e ver um animal sofrer. Isso para mim é doentio, não tem explicação nem lógica!
- Acredita que nos últimos anos os maus tratos contra os bichos sofreu um aumento?
A violência sempre existiu, mas ultimamente as pessoas têm dado mais importância e brigado mais pela causa animal. Assim as pessoas têm visto mais de perto a crueldade de certos seres humanos. Mas não acho que tenha aumentado, acho até que as pessoas têm pensado mais antes de fazer qualquer mal a um animal, até porque nós protetores estamos sempre muito atentos à tudo e lutando por eles, e por leis e punições mais severas!