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Pedrinho do Cavaco lança EP e lembra dificuldades: "Não me entrego fácil"

O ator e músico lança 'Vem Comigo Ser Feliz' e prepara retorno à TV

CARAS Digital Publicado em 21/10/2015, às 14h51 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Pedrinho do Cavaco - Vanusa Campos/Divulgação
Pedrinho do Cavaco - Vanusa Campos/Divulgação

O último trimestre de 2015 vem cheio de novidades para os fãs de Pedrinho do Cavaco. O músico acaba de lançar seu EP Vem Comigo Ser Feliz, prepara agenda de shows e voltará à TV em uma participação na próxima novela das sete, Totalmente Demais, que estreia em novembro.

Em bate-papo com CARAS Digital, ele conta sobre as composições - cinco das sete faixas do álbum são de sua autoria-, fala da vontade de voltar a atuar e lembra os momentos difíceis do início. "A arte em si é difícil, mas quem trabalha com música não se realiza se fizer outra coisa", diz.

Confira!

- Como surgiu a ideia do EP Vem Comigo Ser Feliz?
Já faz tempo desde que eu eu lancei meu primeiro CD em 2005, mas não tinha um trabalho mais com a minha cara. Então veio a ideia junto com o Sylvio Neto de fazer um disco autoral. Eu já vinha compondo para outros artistas. Foi tudo feito com calma, com cuidado, não teve prazo. Fui fazendo até chegar no resultado que eu queria. Ficaram cinco músicas minhas, uma do Sylvio e uma regavação da banda 5 a Seco. Além do samba, que é a minha raiz, queria abranger bastante coisa, até pela própria experiência que tive de tocar com o Milton Nascimento e percorrer vários estilos musicais. Comecei a passear em outras áreas para não fazer mais do mesmo, mas a diferença.

- Por que disponilizar o álbum de graça na internet?
Para mais pessoas conhecerem o EP mesmo, para chegar até elas. Se você não apresenta a sua música você não faz shows. A gente que está começando independente, tem que ser mais acessível. Quem me deu essa ideia foi o Criolo. Isso facilita para as pessoas terem interesse em conhecer seu trabalho e, se elas gostarem, você ganha um fã, alguém que vai aos seus shows. 

- As músicas são experiências que você viveu?
A maioria das músicas são autobiográficas, coisas do cotidiano mesmo. Quando não é coisa minha são experiências de amigos, isso pega bem as pessoas. É muito difícil fazer uma música com alguma coisa inventada. Acredito que quando a música é história que alguém viveu ela fica com mais verdade.

- Muitas vezes em começo de carreira o artista enfrenta alguns perrengues. Aconteceu com você?
Aconteceu sim. Uma vez fui fazer um show no Jockey Club do Rio, era um cachê ótimo e falei para o contratante que não sabia se o público dessas festas gostas de samba, era um torneio de cavalo. Eu comecei a tocar e foi todo mundo embora, começaram a apagar as luzes. Foi o dia que mais testaram a minha fé, fiquei bem mal. O dinheiro não compra tudo. 

- Alguma vez pensou em desistir?
Muitas vezes, só não desisti até hoje porque sou muito forte, não me entrego fácil e tenho uma família que me apoia muito. Se eles não acreditassem em mim eu já teria desistido. A arte em si é difícil, mas ao mesmo tempo, quem trabalha com música não se realiza se fizer outra coisa.

- Pensa em voltar a fazer novelas?
Fiz uma participação na próxima novela das sete Totalmente Demais. Isso me deixou com mais vontade de voltar, deu saudade, reacendeu isso em mim. Estou buscando, acredito que em breve role algo.

- Quais são seus sonhos?
Tenho vários. Que a música possa chegar cada vez mais na galera, amo muito o que eu faço e isso é a maior recompensa do trabalho. Tenho muita vontade de fazer cinema, esses tempos eu perdi um papel porque estava viajando fazendo show. Em breve creio que vai rolar.