CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Olin Batista aposta em carreira internacional: "No exterior ninguém sabe o meu nome"

"Gostaria de deixar a minha própria marca como o DJ e produtor e não como o filho de Eike Batista e Luma de Oliveira", explica

Kellen Rodrigues Publicado em 21/11/2016, às 11h07 - Atualizado às 11h22

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Olin Batista - Divulgação
Olin Batista - Divulgação

Olin Batista descobriu ainda na adolescência a paixão pela música eletrônica, mas foi preciso estudar e trabalhar muito para ir conquistando seu espaço aos poucos e não ficar à "sombra" dos pais famosos. Filho de Eike Batista e Luma de Oliveira, ele contou com o apoio dos dois na empreitada.

"Não foi muito fácil no início da minha carreira, pois todo mundo achava que eu me tornei DJ apenas por causa dos meus pais e não pelo meu talento e dedicação", explica Olin. "Eu gostaria de deixar a minha própria marca na história como o DJ e produtor Olin Batista e não como o filho de Eike Batista e Luma de Oliveira", continua ele.

Prestes a completar 22 anos, ele investe na carreira internacional e já conta com reconhecimento de grandes nomes como David Guetta e Tiesto. "No exterior ninguém sabe o meu nome, então posso ser eu mesmo, conseguir as coisas através do meu esforço. Eu quero ser uma referência em termos de pensar grande, realizar grandes coisas", conta.

Em bate-papo com CARAS Digital ele faz uma avaliação de seu ano, fala sobre preconceito e revela seus próximos passos.

Confira o bate-papo!

- Quando você soube que queria seguir carreira na música? E como foi o começo?
Sempre amei música. Mas quando tinha 12 anos quando conheci a música eletrônica, foi a música chamada "Trance". O quarto do meu irmão, Thor, fica ao lado do meu e eu ouvia essas músicas que vinham do quarto dele. Foi amor à primeira vista. A partir daí fui descobrindo artistas como Armin Van Buuren, Arty, Daniel Kandi e eles se tornaram meus modelos. Comecei a aprender e me interessar ainda mais sobre como é ser DJ quando eu tinha 13 anos e meu conhecimento começou a crescer gradativamente. Mas foi aos 15 anos que senti que tinha conhecimento suficiente para ficar na frente do público e que era aquilo que eu queria fazer. Música é uma profissão que se você entrar por dinheiro, você não vai a lugar nenhum. "It's all about the love and passion for it". Então acho que pra você crescer no ramo, você tem que ser 'leal' e 'fiel' ao seu som. Confiar em si mesmo em primeiro lugar. Porque se não fizer isso, ninguém vai fazer isso por você.

- Você enfrentou algum tipo de preconceito?
Não foi muito fácil no início da minha carreira, pois todo mundo achava que eu me tornei DJ apenas por causa dos meus pais e não pelo meu talento e dedicação. Mas Graças a Deus depois as pessoas começaram a perceber que tenho talento nisso e que eu amo o que faço, aí tudo mudou. É claro que algumas pessoas ainda fazem a minha conexão com os meus pais, o que não é algo ruim para mim, mas eu gostaria de deixar a minha própria marca na história como o DJ e produtor Olin Batista e não como o filho de Eike Batista e Luma de Oliveira. É por isso que a cena internacional é tão empolgante. No exterior ninguém sabe o meu nome, então posso ser eu mesmo, conseguir as coisas através do meu esforço. Quero ser uma referência em termos de pensar grande, realizar grandes coisas. O trabalho duro compensa. Mas, é como meu pai me ensinou, um pouco sorte é sempre bem-vindo.

- Seus pais sempre apoiaram ou tiveram alguma resistência no começo?
Eles sempre me apoiaram e acho que o apoio ficou mais forte ainda quando lancei “Luma”, a música que fiz em homenagem à minha mãe. Logo depois que contei e mostrei esta música para eles, tivemos uma longa conversa e expliquei meus planos, ideias, objetivos, e sinto que eles me apoiam ainda mais. Ambos ficaram super orgulhosos. Pude sentir isso no olhar dos dois. Não tem nada mais gratificante do que receber isso em troca, um olhar cheio de lágrimas, de emoção e de orgulho. Esperei esse momento por muito tempo, eles sempre acreditaram e me deram força para que eu fizesse o que eu amo.

- Faz um balanço de seu 2016?
Foi um grande passo na minha vida. Trabalhei tão duro nos últimos dois anos para evoluir minhas habilidades de produção e o resultado disso é ver as pessoas se divertindo com a minha música, curtindo. Tinha metas e planos para este ano, mas confesso, não imaginei que fosse tão longe e fosse conquistar tanta coisa bacana. Tenho muito apoio das pessoas e também de DJs e produtores que são exemplos e modelos para mim. Apenas para mencionar alguns: minha música foi tocada por David Guetta, W & W, Hardwell, Nicky Romero, Fedde Le Grand e Tiesto, que também me mencionou em seu programa de rádio como uma "estrela em ascensão". Essas coisas significam muito para mim e 2016 ainda nem acabou!

- Quais são os seus sonhos e metas na carreira?
Meus planos a curto prazo seriam: produzir mais e mais boa música, soltá-las em boas gravadoras, iniciar o meu Podcast mensal chamado "Spirit Of Sound", voltar a me apresentar no Brasil e pelo mundo. Os planos a longo prazo: com todos esses elementos (que estão nos planos de curto prazo) quero construir um perfil internacional forte. Quero ser profissional em todos os níveis para dar uma experiência de vida para as pessoas.