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Luan Santana abre o coração sobre o seu projeto gravado no Pantanal

Relembrando a infância, Luan Santana comenta a produção do seu novo trabalho

CARAS Digital Publicado em 07/12/2020, às 13h20 - Atualizado às 13h25

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Luan Santana abre o coração sobre o seu projeto no Pantanal - Reprodução/Instagram
Luan Santana abre o coração sobre o seu projeto no Pantanal - Reprodução/Instagram

Luan Santana passou os últimos dias aproveitando e conhecendo histórias por todo o Pantanal.

Nos meses de setembro e outubro, a vegetação do local sofreu com queimadas e teve perdas drásticas. Para trazer mais informações para a região, o cantor resolveu fazer um projeto em homenagem, além de ter realizado uma live por lá.

Com exclusividade para a CARAS Digital, o artista contou como surgir a ideia e como foi criar todo o projeto.

"Tenho vivido um período de tudo ao mesmo tempo, agora. Esta é a máxima. Creio que nesta fase de pandemia, neste momento tão sensível pelo qual passa a humanidade, a gente fica com a mente pensando em tantas coisas. Deve ser um sentimento coletivo o que sinto. E ver o nosso Pantanal assim deixa o peito em chama de desespero e vontade de transbordar em água e ir lá apagar", contou ele.

Relembrando a sua infância na região, Luan fala sobre a conexão com a natureza: "Meus melhores momentos em família quando criança, minhas melhores férias. O descanso perfeito e de paz. Foi no Pantanal que aprendi a pescar (devolvendo à natureza o que pegamos, claro). São muitas lembranças e eu tive a chance e honra de conhecer e desfrutar do Pantanal por várias vezes. É um contato tão forte com a natureza que você se sente em conexão direta com Deus".

Nascido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele revelou as suas intenções com o Movimento #OPantanalChama: "Por ser natural de Campo Grande e padrinho do Instituto Arara Azul há seis anos, tive o desejo de amplificar o abraço de que a minha região tanto carece neste momento de queimadas recordes, com risco de desaparecimento de bioma da maior relevância para o planeta. Não é tempo de medir esforços para salvar tantos animas da morte e tanta gente que sobrevive da riqueza ribeirinha produzida pela fauna e a flora locais".

E completa: "Vamos andar 12 horas rio ‘a cima’ até o local. Sem internet, com um sistema inédito para conseguir transmitir do meio do Rio Paraguai não apenas uma live histórica, mas uma forma de transformar o canto num grito para engrossar este pedido de socorro entre as cinzas".

Com planos de seguir uma carreira internacional, Luan comenta sobre o seu antigo relacionamento com Jade Magalhães: "Foram 12 anos  incríveis que passei ao lado da Jade. Ela é uma menina incrível. Estou seguindo a vida, mas o amor, carinho e a admiração permanecem. Os sentimentos só mudam de posição. Ele não morre. O desejo de casar e ter filhos permanecem, sim, claro. Sempre", concluiu ele.