Kiko, Leandro e Bruno apresentam a turnê 'Um Novo Tempo' no dia 23 de outubro, em São Paulo
Quinze anos se passaram desde que Kiko, Leandro e Bruno se tornaram fenômeno no Brasil com a romântica A Dor Desse Amor. De lá pra cá foram mais de 7 milhões de discos vendidos e vários hits como Ela Não Está Aqui e a regravação de Olhar 43 nas paradas musicais. Agora os irmãos levarão a história do KLB aos palcos na turnê Um Novo Tempo, que estreia no dia 23 de outubro no Teatro Bradesco, em São Paulo.
A turnê leva o nome do álbum lançado em maio com 24 músicas - cinco inéditas e os sucessos que marcaram a carreira do trio. "A gente resumiu nossa história nesse álbum. Está sendo fantástico", conta Leandro. No intervalo de um dos ensaios, o cantor bateu um papo com CARAS Digital e fez retrospectiva da carreira, falou da convivência com os irmãos e contou sobre os planos da banda.
Confira!
- Quando você faz uma retrospectiva da história do KLB, quais são os melhores momentos?
Em cada lugar que a gente vai tem alguma coisa no canto da memória. Tanta coisa boa, os números que conseguimos alcançar. No primeiro show a gente nem era conhecido ainda, só tinha a música que tocava nas rádios, e mesmo assim estava lotado. Fizemos um show no Ibirapuera (São Paulo) que tinha 250 mil pessoas, foi um pandemônio do bem (risos). Na Quinta da Boa Vista (Rio de Janeiro) colocamos mais de 300 mil pessoas no show do Dia das Crianças. Isso tudo soma muito na nossa vida. Nos motivo a continuar fazendo música, compondo, querer aumentar esses números. A gente não pode se encostar. É importante essa motivação.
- O que mudou de lá para cá?
Só a idade mudou. A gente se sente muito bem, como se fosse o começo da carreira. Temos o privilégio de ter o respaldo do público. A essência musical é a mesma, melodias, um pop romântico com dose de rock.
- E aconteciam aquelas loucuras de fãs, como invadir os lugares para chegar perto de vocês, etc?
Muito. Já invadiram a van, camarim, palco, quarto de hotel... é muito doido. Esses dias tentaram invadir o palco em Sorocaba. A loucura continua a mesma.
- O público cobra para vocês sempre cantarem as músicas lá do começo, como A Dor Desse Amor, por exemplo?
Nem precisaria falar nada, a gente vai ter que tocar para sempre essas músicas, fazem parte da nossa história. Embora pareça pouco, falando de música 15 anos é muita coisa. É um privilégio poder fazer música e ter essa resposta até hoje, vendo o público crescer e se renovar. Continuamos com a mesma emoção que tínhamos há 15 anos. Se a gente tiver saúde vamos continuar por mais 30 anos e vamos ter que cantar as mesmas músicas.
- Como é o relacionamento de vocês três? Ser irmãos facilita no lado profissional?
Aproveitamos que somos irmãos, nos criamos juntos... é mais fácil você falar as suas ideias. É bom que somos três, então nunca dá empate (risos). Mas é muito saudável sempre. Tem discussão, cada um tem sua vida pessoal, suas ideias, mas musicalmente falando a gente consegue se acertar, temos o mesmo gosto, é mais tranquilo.
- Quem é o mais 'cabeça dura'?
Não sei se cabeça dura, mas eu tenho uma opinião muito forte, acredito muito no que eu penso. Me imponho para fazer valer o que eu acredito. Não sei se é qualidade ou defeito. Mas a gente consegue se entender.
- Como será o show Um Novo Tempo?
Estamos montando um show legal pra caramba, uma mescla de um show de estrada com a produção de teatro. Vai ser um grande show. Queremos transmitir algumas músicas na internet para quem não estiver lá poder acompanhar um pouquinho. A resposta do público está sendo muito grande, isso nos deixa muito felizes.