Os músicos contaram com o uso da Inteligência Artificial para criar efeitos
A Tropicália foi revivida por Caetano Veloso e IZA.
Os artistas foram ao estúdio pessoal do cantor, no Rio de Janeiro, para regravar o clássico Divino Maravilhoso, escrito por Caetano e Gilberto Gil, e que ficou conhecido na voz de Gal Costa, no fim de 1968.
Há alguns dias, foi liberado o áudio da produção que agora conta com vídeo.
A parceria rendeu um clipe, dirigido por Gustavo Tolhuizen, a convite do Google em homenagem aos 50 anos do movimento cultural. Para recriar a composição, foram utilizadas ferramentas de inteligência artificial.
O produtor Dudu Marote fez uso de aplicativos como o ''Beat Blender'', que gerou as batidas de rap que compõem a concepção.
A canção tem uma pegada mais pop, mantendo o diálogo com os dias atuais. Levando em conta que o Tropicalismo unia ritmos tradicionais e elementos modernos, o toque da tecnologia caiu bem.
O contexto de lançamento era a ditadura militar no País. Caetano sugeriu que Gal apresentasse no Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, os versos do hino que tem como refrão ''É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte''.
Apesar de não ter sido censurada pelo regime, a letra forte exalta o perigo que era se viver livremente naqueles tempos.