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Desfile inspirado em pop art italiana é destaque na Semana de Moda de Paris

Looks românticos, modernos e minimalistas conviveram em harmonia na passarela, como se refletissem o perfil multifacetado da mulher contemporânea

CARAS Publicado em 30/04/2014, às 16h40 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Desfile inspirado em pop art italiana é destaque na Semana de Moda de Paris - Marcio Madeira / Zeppelin Photo
Desfile inspirado em pop art italiana é destaque na Semana de Moda de Paris - Marcio Madeira / Zeppelin Photo

Inspirada na pop art italiana dos anos 1960 e 1970, a dupla Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli ofereceu variedade de estilos e superou algumas fronteiras em seu desfile na última Semana de Paris. Looks românticos, modernos e minimalistas conviveram em harmonia na passarela, como se refletissem o perfil multifacetado da mulher contemporânea. Ousar e diversificar sim, mas sem perder a feminilidade, tão presente no DNA da marca. O casaco com maxipoás coloridos abriu a apresentação, emanando um irresistível frescor juvenil. Essa estampa com jeito sessentinha se repetiu nos looks seguintes, pincelando saias, casacos, blusas e sapatos. Outros padrões geométricos também tomaram conta das peças, conferindo-lhes movimento e jovialidade. A vibe dos anos 1960 surgiu, ainda, nos minivestidos com decote de camiseta, nos casacos e capas, nas saias com franjas e nos longos de organza bordados com flores, pássaros, corações e borboletas. Aliás, os vestidos de noite ganharam uma parcela significativa do desfile e, aliando mangas longas e transparências, transmitiram uma sensualidade delicada. Os tons invernais — como o cinza, o azul-marinho e o preto — também tiveram espaço, assim como o consagrado ‘vermelho valentino’. Entre os tecidos, lãs, crepe de seda, cashmere, renda, couro — rejuvenescido em alegres patchworks — e muito tule. Fazendo contraponto aos modelitos extremamente trabalhados, os estilistas trouxeram opções minimalistas e monocromáticas, ideais para mulheres que trabalham fora e não abrem mão da elegância. Sem dúvida, todas roupas feitas para se ter para sempre no guarda-roupa. Como disse Piccioli, “Cada peça é uma obra de arte. Nós gostamos de ser atemporais”. Visivelmente comovido, Valentino Garavani, o fundador da grife, aplaudiu a coleção. “Estou emocionado, porque achei a essência da Valentino com um novo toque. Realmente fantástico”.