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Carnaval / Folia

Mocidade Alegre faz finais irreverentes para contos de fadas

A Mocidade Alegre agitou o sambódromo do Anhembi, na noite deste sábado, 9, trazendo para a avenida propostas de finais diferentes para os tradicionais contos de fadas

Redação Publicado em 10/02/2013, às 02h30 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Desfile da Mocidade Alegre - Paduardo / AgNews
Desfile da Mocidade Alegre - Paduardo / AgNews

A Mocidade Alegre, atual campeã do Carnaval de São Paulo, levou à avenida, na madrugada deste domingo, 10, um enredo para aguçar a criatividade, com o intuito de contestar os limites do homem e as histórias que são contadas a todos desde a infância.

A ideia foi a escola propor uma viagem, mostrando que as pessoas podem ser criadoras por um dia, dando um novo final às histórias que sempre foram contadas. O resultado, na avenida, foi um grande conto de fadas.

Na abertura do desfile, a Mocidade Alegre contestou a ideia de que o pecado leva ao inferno. Os sete pecados capitais foram tratados de forma bem humorada, caricata, alegre e irreverente, apresentando uma perspectiva diferente, com princesas traiçoeiras e lobos bons - com direito a Branca de Neve colocando criancinhas num caldeirão, princesas transformadas em sapas após serem beijadas por sapos, o Robin Hood roubando dos pobres para dar aos ricos, os sete anões como sete ladrões e a Chapeuzinho piriguete.

O primeiro carro da escola, com 30 metros de comprimento, tem uma escultura gigantesca de um humano se transformando em serpente, com o objetivo de simbolizar a tentação. Outra ala da escola traz uma legião de zumbis - chamou a atenção a maquiagem dos integrantes.

Outra ala da escola lembra a história da Chapeuzinho Vermelho. Mas como o tema é sedução, as fantasias da ala são compostas por corpete preto debaixo da capa. O quarto carro da escola fala sobre a Branca de Neve e contou com portadores de nanismo para representar os sete anões, ao lado de crianças.

A paradinha da bateria, comandada pelo Mestre Sombra, causou delírio na arquibancada. Ao todo, 3,2 mil pessoas representaram as cores da escola na passarela do Sambódromo do Anhembi, divididos em cinco carros alegóricos e 25 alas.