Walcyr Carrasco se despede de Êta Mundo Bom e comenta como surgiu a história do cegonho que tanto fez sucesso na novela
O autor Walcyr Carrasco já está em clima de despedida de mais uma novela de sucesso, Êta Mundo Bom, que está em sua última semana. Em uma reflexão sobre os meses em que a trama foi exibida, ele declara que está feliz com a repercussão entre o público. Inclusive, declara que ficou surpreso com a recepção dos telespectadores para a história de Mafalda (Camila Queiroz) e o cegonho.
“A sensação é de extrema felicidade com esta novela. Eu queria passar uma mensagem positiva, de esperança. Às vezes falam que só dá certo aquilo que é triste, dramático. E acho que o público estava ávido por ouvir coisas boas. E o público também se divertiu, está se emocionando com as histórias. Todos nós temos uma parte Candinho, todos nós temos uma parte solar, todos nós temos a crença de que a vida pode melhorar e que algo de bom pode acontecer”, disse ele ao GShow.
Os divertidos diálogos do núcleo rural ao redor do cegonho encantaram o público e surpreenderam o autor. “O cegonho virou um sucesso na novela. Inicialmente iria ser só uma cena, mas foi crescendo e o cegonho virou praticamente um personagem. Quando eu era criança, diziam que a cegonha que trazia os bebês. Então eu pensava assim: ‘Vou escrever como seria na época a explicação’. A Mafalda quer saber e explicam para ela como explicavam na época. Mas eu achei que nunca que o público ia entender essa metáfora da cegonha e aí eu inventei o cegonho, que seria o marido da cegonha. E comecei a brincar com a relação da cegonha e do cegonho. E pegou tanto que eu estou surpreso até agora de como as pessoas entenderam, porque é uma memória cultura. As avós lembram do cegonho, depois ninguém mais lembra”, comentou.