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Crianças e gatos: Dr. Pet ensina como essa amizade pode dar certo

Dr. Pet indica raças ideais para crianças e explica os benefícios que os gatos trazem ao dia a dia dos pequenos. Confira também quais são os cuidados para evitar arranhões e o contágio da toxoplasmose

Redação Publicado em 05/03/2013, às 19h34 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Dr. Pet dá dicas de raças de gatos ideais para sua casa! - Shutterstock
Dr. Pet dá dicas de raças de gatos ideais para sua casa! - Shutterstock

Embora os felinos tragam inúmeros benefícios às crianças – e até aos adultos –, é preciso tomar alguns cuidados para evitar arranhões e doenças, como a toxoplasmose. A doença pode ser transmitida por meio do contato com as fezes ou urina de felinos infectados pelo protozoário toxoplasma gondii. “O contato humano com ambiente onde haja secreções e excrementos do gato pode promover a infecção. Entretanto, o consumo de alimentos crus e o contato com a terra também são fatores de risco para contágio da toxoplasmose”, diz Fábio Passos, obstetra.
Por isso, é fundamental cuidar da higiene do animal e levá-lo ao veterinário. “Escová-lo com frequência e manter sempre a vermifugação e o antipulgas em dia também é recomendado”, afirma Alexandre Rossi, o Dr. Pet.

Menos alergias
É comprovado cientificamente que ter um animal de estimação aumenta o bem-estar e previne várias doenças. “Estudos mostram que o convívio com animais de estimação pode diminuir os riscos de a criança desenvolver alergias mais tarde, estimulando o sistema imunológico. As crianças também gostam de participar dos cuidados como a escovação e alimentação, além de muitas vezes considerarem o animal um grande amigo”, diz o Dr. Pet.

Idade e raças ideais
Não há idade específica para se ter um gatinho. Casas com recém-nascidos também podem ter, mas os cuidados com a supervisão devem ser redobrados. Por isso, escolha a raça que seja um pouco mais amigável e tolerante a barulhos de crianças. “Algumas raças, como abissínio, american shorthair, manx e ragdoll são mais indicadas”, diz o Dr. Pet. Mas os vira-latas também são bem-vindos. “Para escolher gatinhos sem raça definida (SRD), aproxime-se com interesse e não demonstre medo. Manipule-o gentilmente e veja sua reação: ele não pode morder ou arranhar”, ensina.

Evite arranhões
As crianças pequenas costumam puxar os pelos dos gatinhos, o que pode machucá-los ou deixá-los estressados. “Os pais devem ensinar as crianças a lidar com o gatinho de forma gentil: não puxar, bater, abraçar, coisas que podem deixá-lo assustado ou desconfortável. Elas ainda não têm maturidade para lidar com algumas situações, por isso é importante que todas as interações com o gatinho sejam supervisionadas, evitando acidentes”, diz Dr. Pet.

Convívio pacífico
Além das orientações de como acariciar os gatinhos, os moradores podem ‘treinar’ os felinos para que haja uma melhor relação entre eles e as crianças. “É muito importante acostumar o gato à manipulação e a movimentos mais bruscos, tocando em partes que as crianças costumam pegar, como orelhas, patas e rabo. Comece devagar, acariciando, e sempre associando a algo agradável, como petiscos”, afirma o Dr. Pet.

Agora que você já conferiu as dicas dos especialistas, adote um gatinho e traga mais alegria à sua casa. As crianças certamente vão aprovar a chegada do novo amigo!

Da Redação