Ex de Taylor Swift e atual namorado de Giulia Be, Conor Kennedy se comoveu com o conflito na Ucrânia e se alistou como soldado
O namorado de Giulia Be e ex de Taylor Swift, Conor Kennedy, respondeu aos boatos de que estaria na Ucrânia, alistado para a guerra. Ele confirmou sua presença como soldado no país, que enfrenta um confronto há mais de um ano com a Rússia. Conor Kennedy é sobrinho-neto do ex-presidente John F. Kennedy, historiador e político.
"Eu queria ajudar. Quando ouvi falar da Legião Internacional da Ucrânia, sabia que estava indo e fui à embaixada para me alistar no dia seguinte", contou.
Ele afirmou que disse a uma pessoa de seu país que iria e contou seu verdadeiro nome apenas para uma pessoa na Ucrânia, pois não queria um tratamento diferente e nem mesmo preocupar a família.
"Não tinha experiência militar anterior e não era um grande atirador, mas conseguia carregar coisas pesadas e aprendia rápido. Eu também estava disposto a morrer lá. Então eles logo concordaram em me enviar para a frente nordeste", comentou.
Ele ainda relatou a experiência na zona de combate: "Meu tempo na Ucrânia não foi longo, mas vi muito e senti muito. Gostava de ser soldado, mais do que esperava. É assustador".
A amada de Conor, Giulia Be, comentou sobre o tempo em que sabia que ele estava na Europa: "Você é o homem mais corajoso que já conheci, meu amor. Estar longe de você e me preocupando por todos esses meses foi muito difícil, mas mantivemos nossa fé por todo o tempo, e eu só quero te dizer [mais uma vez] que estou muito orgulhosa de você".
Confira texto traduzido na íntegra:
"Eu sei que essa história está sendo falada, então quero dizer minha parte primeiro para tirar o melhor proveito dela e encorajar outras pessoas a agir. Como muitas pessoas, fiquei profundamente comovido com o que vi acontecer na Ucrânia no ano passado. Eu queria ajudar. Quando ouvi falar da Legião Internacional da Ucrânia, sabia que iria e fui à embaixada para me alistar no dia seguinte.
Eu disse a uma pessoa aqui onde eu estava, e disse a uma pessoa lá meu nome verdadeiro. Eu não queria que minha família ou amigos se preocupassem, e não queria ser tratado de forma diferente lá. Entrando, eu não tinha experiência militar anterior e não era um grande atirador, mas conseguia carregar coisas pesadas e aprendia rápido. Eu também estava disposto a morrer lá. Então eles logo concordaram em me enviar para a frente nordeste.
Meu tempo na Ucrânia não foi longo, mas vi muito e senti muito. Gostava de ser soldado, mais do que esperava. É assustador. Mas a vida é simples, e as recompensas por encontrar coragem e fazer o bem são substanciais. Meus amigos lá sabem porque eu tive que voltar para casa. Eu sempre estarei devendo a eles pelo exemplo. Eu sei que tenho sorte de ter voltado, mas também assumiria todos os riscos que assumimos novamente.
Esta guerra, como todas as outras, é horrível. As pessoas que conheci foram as mais corajosas que já conheci. Meus companheiros legionários – que vieram de diferentes países, origens, ideologias – são verdadeiros combatentes da liberdade. Assim como os cidadãos que conheci, muitos dos quais perderam tudo em sua longa luta contra a oligarquia e por um sistema democrático. Eles sabem que não é uma guerra entre iguais, é uma revolução.
Esta guerra moldará o destino da democracia neste século. Há mais a dizer sobre sua política e o papel dos governos ocidentais lá. Por enquanto, vou apenas pedir que você ajude em sua capacidade pessoal. Junte-se à legião, ajude na fronteira ou envie suprimentos médicos. Todos os dias, alguém ali sacrifica tudo por uma paz duradoura. Eles não podem ser solicitados a agir sozinhos".
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