A morte de Clodovil Hernandes completou 15 anos e a disputa em torno dos bens deixados pelo apresentador ainda não foi resolvida
Publicado em 08/08/2024, às 10h59
A morte de Clodovil Hernandes completou 15 anos e a disputa em torno dos bens deixados pelo apresentador, estilista e deputado federal ainda não foi resolvida. Em entrevista ao portal Terra, a advogada Maria Hebe Pereira de Queiroz, que cuida dos bens do cliente, falou sobre a situação da mansão localizado em Ubatuba.
Segundo ela, o imóvel com 20 cômodos permanece em um impasse: a propriedade foi adquirida em um leilão judicial, mas a compradora, que pagou R$ 750 mil, ainda não conseguiu tomar posse. Além disso, um promotor da cidade exige a demolição da casa por estar em área de proteção ambiental, mas não há acordo sobre quem pagaria para colocar o imóvel abaixo.
Devido ao impasse, o espólio de Clodovil custeia o salário de um funcionário encarregado de prevenir possíveis invasões e cuidar da construção, que está cada vez mais deteriorada. Todos os gastos relacionados às pendências de Clodovil são pagos a partir de uma conta bancária que recebeu valores de processos ganhos pelo artista, como uma ação contra a RedeTV, além do dinheiro que ele deixou.
Recentemente, um dos responsáveis pelo espólio do apresentador falou ao portal G1 sobre a demolição do imóvel. “É muito caro para demolir. A não ser que o poder público queira assumir as despesas", disse ao veículo.
Com mais de 4.375 m², o espaço apareceu na TV em várias oportunidades. Ao todo, ela possui nove quartos, 12 banheiros, hidromassagem, piscina, sauna, lago e uma capela. Clodovil Hernandes faleceu em 2009 após complicações de um AVC.
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Muito querida pelo apresentador, o espaço mantinha a personalidade extravagante do estilista. Ela contava, por exemplo, com uma jacuzzi e um vaso sanitário ao ar livre. Segundo fotos que seguem aparecendo nas redes sociais, o espaço está deteriorado pela ação do tempo.