Em entrevista à CARAS Brasil, a especialista Fernanda Cortez avaliou medicamento usado por Thor Batista após comentários sobre anabolizantes
Com a aparência envelhecida, Thor Batista (32) virou alvo de muitos comentários nas redes sociais nos últimos dias, levando muitas pessoas a apontarem uso exagerado de anabolizantes. No entanto, o milionário garante que nunca usou medicamentos que pudessem lhe causar mal. Em entrevista à CARAS Brasil, a endocrinologista e nutróloga Fernanda Cortez, avaliou o caso do empresário e fez alerta quanto ao uso de esteroides.
"O uso de anabolizantes pode levar ao envelhecimento precoce, cerebral e celular, além de causar inflamação a nível celular. A longo prazo, pode resultar em diversos efeitos colaterais, como queda de cabelo, agressividade, irritabilidade e diminuição da libido, devido à sua interferência na produção natural de testosterona", explica.
Há anos cultivando um visual saradão, Thor revelou em entrevista ao jornal Extra que no passado chegou a usar alguns produtos, como o DHEA (dehidroepiandrosterona), algo que, para ele, não lhe fazia mal, já que apenas ajudava na produção de testosterona. "Ele promove um leve aumento nos níveis de Testosterona, mas é algo sutil, e está mais para contribuir para o antienvelhecimento do que envelhecimento em si", afirmou o filho de Luma de Oliveira, que o visual está atrelado ao estresse e foco no trabalho: "A carga enorme de trabalho e reveses que a vida impôs".
Segundo Fernanda, o medicamento em questão, de fato, não pode ser denominado como anabolizante e, inclusive, pode ser avaliado junto a qualquer especialista. Ela confirma que ele geralmente é usado para manter o corpo mais jovem, mas também pode ser usado para prevenção de problemas cardiovasculares . "O DHEA em cápsula, embora seja um hormônio naturalmente produzido pelo corpo humano e precursor de estrogênio e testosterona, não é considerado um anabolizante", diz.
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"Ele pode ajudar a prevenir problemas cardiovasculares e manter o corpo mais jovem, mas seu uso deve ser avaliado caso a caso, através de exames de sangue para determinar a necessidade de reposição hormonal. No entanto, é importante ressaltar que qualquer reposição hormonal deve ser feita com hormônios bioidênticos, que são mais seguros e têm menos efeitos colaterais em comparação aos anabolizantes sintéticos", completa a médica.
Ainda segundo a nutróloga, é importante que as pessoas saibam os riscos envolvendo o uso de anabolizantes, que podem causar problemas sérios de saúde. "Essa prática pode acarretar em problemas como aumento do risco de infarto e AVC, desequilíbrio nos níveis de colesterol e envelhecimento celular e cerebral", diz ela.
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