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Médica explica riscos de gravidez solo de Mariana Nunes aos 44 anos: 'Sobrecarga'

Em entrevista à CARAS Brasil, Dra. Janifer Trizi falou sobre a gravidez solo de Mariana Nunes aos 44 anos após realizar uma fertilização in vitro (FIV)

Dra. Janifer Trizi Publicado em 31/03/2025, às 18h00

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Dra. Janifer Trizi explicou mais detalhes da gravidez solo de Mariana Nunes - Reprodução/Instagram
Dra. Janifer Trizi explicou mais detalhes da gravidez solo de Mariana Nunes - Reprodução/Instagram

Na manhã desta segunda-feira (31), Mariana Nunes (44) surpreendeu seus seguidores ao confirmar que está grávida de gêmeos. A atriz contou que se trata de uma maternidade solo após uma fertilização in vitro (FIV). Em entrevista à CARAS Brasil, a ginecologista Dra. Janifer Trizi falou sobre o caso da artista.

"Na FIV, principalmente no caso de idade da mãe acima de 40 anos, a tentativa é de inserir pelo menos dois embriões, para ver se pelo 'menos um vinga'. Sim a gestação gemelar é uma gestação de alto risco, somando ao fato de ser uma gestante com mais de 40 anos, que somam-se maiores comorbidades, como aumento de risco para hipertensão e diabetes na gestação", explicou.

"E pelo fato de já estar na pós-menopausa, impacta na não produção de hormônios pelo corpo, e o envelhecimento generalizado do organismo, em relação a todos os órgãos, respondendo a uma sobrecarga em gerar não só um, mas dois bebês", acrescentou.

A médica ainda esclareceu que a gravidez gemelar pode impactar no organismo em relação aos nutrientes e bombeamento de sangue: "O coração sofre uma demanda sanguínea muito maior, requerendo do mesmo uma pressão maior, levando na maioria dos casos à hipertensão materna, podendo somar uma sobrecarga do pâncreas em gerar metabolização para dois organismos, podendo então evoluir com a diabetes gestacional".

"E para os fetos, a dificuldade em o sangue chegar na placenta, gerando restrição do crescimento intrauterino, e dependendo do tipo de placenta, se uma só para ambos (monocoriônica) que gera muitas das vezes um feto 'roubando alimento' (sangue) do irmã(o) ou então trabalho de parto prematuro - nas monocoriônicas, não passa de 32 semanas ou cada um com sua placenta, mas mesmo assim, correndo o risco de trabalho de parto prematuro, até mesmo pela distensão abdominal", concluiu.

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