Profissional comenta o distúrbio de ansiedade que Pasquim enfrentou entre 2002 e 2006
Aos 50 anos, Marcos Pasquim abriu o coração e relembrou os anos entre 2002 e 2006, quando foi diagnosticado com agorafobia - um distúrbio de ansiedade caracterizado por desconforto ou pânico em situações de multidão, constrangimento ou confinamento.
“O sintoma do agorafobia é batimento cardíaco muito forte, porque é uma descarga de adrenalina que o cérebro manda para o coração, um desconforto monumental, de muita ansiedade, de achar que vai morrer por algum motivo que você não sabe qual é. Mas fiz o tratamento e, hoje, estou curado. Levo a vida muito bem", disse o ator em recente entrevista ao GShow.
Segundo a psicóloga e especialista em terapia cognitivo corportamental, Ellen Moraes Senra, além desses sintomas, a principal característica está associada ao pânico. "Além disso, é comum o medo, depressão, tremores e falta de ar", explicou.
Apesar do artista afirmar que está curado, a especialista alerta que não existe uma cura comprovada. "Com o tratamento medicamentoso e psicoterapia é possível controlar os sintomas. Psiquiatra e psicólogo se baseiam nos sintomas apresentados e na frequência para o tratamento ajudando a pessoa a enfrentar essa situação. Atividades relaxantes, como yoga e meditação, também são indicadas", ressalta.
Pasquim revelou ainda que evita atividades muito radicais e não anda de montanha-russa, por exemplo. De acordo com Ellen, situaçãoes como essas podem sim servir de "gatilho" para o retorno da agorafobia. "Evitando essas atividades ele evita voltar a sofrer com a dor e a incerteza que o transtorno causa", conclui.