Luigi Baricelli revela que o programa 'Vídeo Show' fez parte do seu processo de cura
O ator Luigi Baricelli (51) abriu o coração ao relembrar a sua luta contra a síndrome do pânico. Ele contou que descobriu o problema de saúde no passado, quando sofria com a tensão para gravar as novelas. Ele relembrou que ficava muito tenso e não conseguia decorar os textos com facilidade.
"Na época, a cada de novela que fazia, parecia que eu estava indo para cruz. Eu não conseguia decorar nada, não sabia mais como fazer aquilo. Via a Letícia Spiller toda maravilhosa decorando três páginas enquanto fazia a maquiagem e ficava com aquela cara de galã triste: ‘Estou ferrado, pois ela sabe e eu não consegui. Vamos passar a cena depois?", disse ele no programa A Tarde É Sua, de Sonia Abrão (59), na RedeTV.
Então, Baricelli relembrou que começou o seu processo de cura na época em que apresentava o programa Vídeo Show, da Globo. “Durante o ‘Vídeo Show’ também foi assim, porém, tinha um agravante: Eu tinha síndrome do pânico. Eu acordava por volta das cinco da manhã com o lençol molhado e a Andreia, que estava ao meu lado, também ficava tão molhada, que precisava tomar banho. Eu saía da cama para fazer o ‘Vídeo Show’, que hoje considero a minha cura, e depois voltava para a cama", disse ele.
E completou: "Eu considero sim o programa como parte do meu processo de cura, pois entrava no estúdio me borrando de medo, com síndrome do pânico, uma coisa louca, e ainda fazer um programa ao vivo? Tudo bem que tinha um TP ali, mas quando morreu o Michael Jackson, que eles me escalaram. Eu torci para elas não me chamarem, mas eles me escolheram e eu suei muito".
No PodCARAS, Luigi Baricelli comentou sobre um possível retorno às telinhas. “Eu acredito que todos os meios que a gente possa trazer um nível de conhecimento, através de um personagem, ele é válido. É ótimo”, comentou o ator que atualmente está divulgando seu livro “Sentir Para Pensar” e já trabalhou em “Malhação” e “Laços de Família”.
Luigi ainda comentou o tipo de personagem que gostaria de fazer ao retornar à atuação: “Um personagem totalmente avesso, um processo assim... ‘o demônio’. Porque hoje eu consigo trazer esse nível de personagem, sem entrar nesse campo de energia”.