Guta Stresser fez um desabafo sobre os desafios para parar de fumar, principalmente após o diagnóstico de esclerose múltipla
Guta Stresser (50) conversou com a coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, e relembrou sobre o período difícil em que passou ao receber o diagnóstico de esclerose múltipla.
A artista esteve tentando manter uma rotina saudável, além de evitar o excesso de álcool e alimentos pesados, mas se encontra num obstáculo.
“Minha maior dificuldade no momento é parar de fumar. O tabaco é supertóxico, muito ruim para o cérebro. Associamos muito ao câncer, mas ele pode trazer malefícios neurológicos a longo prazo. Para uma pessoa que, como eu, tem uma doença autoimune e inflamatória, então… Logo que saiu o diagnóstico, a neurologista disse que eu tinha que parar. Isso tem dois anos. Não consegui ainda. Mas vou chegar lá. Já com os medicamentos eu estou superorganizada. Pego tudo pelo SUS. E agora estou na parte de olhar para a fisioterapia”, explicou a famosa.
Stresser continuou: “Preciso fazer atividade física pelo menos três vezes por semana. Você tem que brigar com o seu corpo para não parar. Já percebi que a única forma de dominar essa fera também é de dentro para fora. De fora para dentro tem o remédio. Mas eu tenho que mandar impulsos para o meu corpo se movimentar. Tanto o exercício físico quanto o cognitivo são muito recomendáveis. Quando faço, me sinto bem melhor“.
Guta Stresser fez um longo desabafo para contar como tem lidado com a doença neurológica. A atriz revelou que o sintoma mais comum é a fadiga.
"Esclerose múltipla, essa doença 'invisível' que às vezes até parece que só a gente que sente e que tem sabe. Porque 'aparentemente' eu estou bem. Mas só eu sei o esforço que é, por exemplo, atravessar essa piscina nadando. A fadiga é um dos sintomas que mais sinto. Um cansaço como se tivesse sempre corrido uma maratona já ao acordar", compartilhou.
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