A cirurgiã explica como acabar com o excesso de pele abdominal com uma abdominoplastia ou dermolipectomia abdominal
A temida flacidez abdominal ainda incomoda muitos homens e mulheres. Apesar disso, é possível acabar com o excesso de pele no local com uma abdominoplastia ou dermolipectomia abdominal.
"A flacidez abdominal é causada geralmente pelo emagrecimento acentuado, envelhecimento ou após gestação e pode ser corrigida com a realização de uma abdominoplastia ou dermolipectomia abdominal. Trata-se de cirurgia de retirada de pele e gordura de abdome inferior através de uma cicatriz próximo a região da cesárea , geralmente reposicionando a cicatriz umbilical e reforçando a musculatura abdominal (plicatura). A abdominoplastia realizada pelo profissional pode ser dividida em clássica indicada para os casos de maior flacidez, e o miniabdome, em que há uma cicatriz reduzida e geralmente realizada para os casos mais leves, de menor flacidez. Pode também ser associada a lipoaspiração se houver excesso de gordura", explica a cirurgiã Carolina Schafer.
Após a cirurgia, o processo de recuperação dura aproximadamente três meses. "O pós operatório imediato consiste na retirada de drenos , se forem utilizados, no uso de cintas elásticas compressivas que diminuem o inchaço e melhoram o desconforto pós operatório. Estas cintas habitualmente estão indicadas desde o pós operatório imediato até um período de 2 meses, no mínimo. Recomenda-se também a associação com drenagem linfática para diminuição do inchaço e devem ser realizadas no mínimo 10 sessões".
Carolina diz que o procedimento não é indicado para pacientes com algum problema que aumente o risco cirúrgico, doenças não controladas com medicações, infecções, problemas cardíacos graves, doenças da coagulação e problemas de cicatrização. "É recomendável cuidado especial para os pacientes com possível transformo dismórfico corporal (transtorno de imagem com preocupação exagerada com a aparência ou algum defeito mínimo), podendo esta ser uma contra indicação ao procedimento se o cirurgião julgar necessário. Pacientes portadores desse transtorno geralmente não ficam satisfeitos com qualquer resultado estético e apresentam grande sofrimento com defeitos mínimos", conclui.