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Como abraçar novo estilo de vida após os 50 anos pode ser chave para a felicidade

Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Letícia de Oliveira fala sobre os desafios dos 50 anos e como período pode ser decisivo para mudanças positivas

Surenã Dias e Leticia de Oliveira
por Surenã Dias e Leticia de Oliveira

Publicado em 23/07/2024, às 18h19 - Atualizado às 18h21

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Se desafiar após os 50 anos ainda preocupa muitas pessoas - Foto: Freepik
Se desafiar após os 50 anos ainda preocupa muitas pessoas - Foto: Freepik

Os 50 anos podem significar para muitas pessoas que já é "tarde demais para mudanças", mas para outras pode ser um grande passo para o sucesso e felicidade. Especialistas afirmam que essa fase da vida pode ser o momento ideal para abraçar um novo estilo de vida e alcançar a tão sonhada felicidade. Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Letícia de Oliveira ressalta a importância de adotar novos hábitos e buscar novas experiências para manter a mente e o corpo ativos. 

"É possível se reinventar aos 50 anos, principalmente hoje em dia, que as pessoas estão muito mais atualizadas. Antigamente, uma pessoa de 50 anos já tinha deixado de ter projetos, de ter objetivos, de se cuidar. A gente tem acesso a muita informação, a gente tem acesso a cursos das mais variadas possibilidades", declara.

"Hoje a gente tem um respeito muito grande pela profissional que tem uma experiência e que se mantém atualizado. Então, tem muito paciente que me procura com 50+ e dá um rumo completamente diferente na vida. Então, vejo muita possibilidade de mudança aos 50 anos".

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Segundo a especialista, abraçar um novo estilo de vida após os 50 anos envolve a adaptação a novas realidades e a renovação de metas pessoais. "A gente fortalece a autoestima e segurança à medida que a gente se desafia, à medida que a gente sai da nossa zona de conforto", frisa. 

"Quando a gente para, quando a gente estagna, a gente se sente inferiorizado, a gente se sente menos importante, a gente acaba tendo mais dificuldade para se relacionar, para se comunicar. Então se estimular, sair da zona de conforto, ter sempre algum tipo de objetivo, seja uma atividade física, correr, fazer um esporte novo, um idioma novo, um instrumento musical, tudo isso faz com que a gente se sinta vivo e inserido na sociedade", afirma.