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Ação em SP faz um alerta sobre a pneumonia, doença que pode matar

Clystenes Odyr Soares Silva Publicado em 21/11/2013, às 17h42 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Saúde - Divulgação
Saúde - Divulgação

No último domingo, dia 10, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a Sociedade Brasileira de Imunizações, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e a Sociedade Brasileira de Infectologia se uniram à edição São Paulo do City Walk, evento que integra o projeto Bota Pra Correr, de combate ao sedentarismo, e promoveram a campanha Previna-se: Encare a Pneumonia de Peito Aberto. O evento, que contou com ações educativas e de conscientização, objetivou celebrar o Dia Mundial de Combate à Pneumonia, em 12 de novembro.

A pneumonia é uma doença infecciosa causada sobretudo pela bactéria pneumococo, mas também por vírus como o da gripe. Esses microrganismos em geral já estão na faringe das pessoas, que os aspiram para os pulmões. Lá, eles se multiplicam, atacam os tecidos e os inflamam. A pneumonia é a terceira causa de morte de pessoas de todas as idades no mundo, superada apenas pelas doenças cardíacas e pelas cerebrovasculares. De acordo com o SUS, ocorrem por volta de 700000 internações todo ano no Brasil com diagnóstico de pneumonia. Esse grupo de pessoas é formado em grande parte por crianças, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento; por idosos, cujas defesas orgânicas estão decaindo; por diabéticos; e por imunodeprimidos, ou seja, quem faz quimioterapia para o tratamento de câncer; transplantados; portadores do vírus HIV ou de aids; e portadores de câncer ou de doenças crônicas dos pulmões, do coração e do fígado.

A pneumonia pode acometer um pulmão apenas ou nos dois ao mesmo tempo. Os sintomas são: febre em geral elevada; tosse de início seca, mas depois com secreção amarela ou esverdeada; dor torácica ao respirar profundamente; mal-estar; e desconforto. Mas em alguns grupos de pacientes, como imunodeprimidos e idosos acamados, nem sempre tais sintomas se manifestam. Nos idosos, por exemplo, pelo fato de suas defesas estarem decaindo, o organismo não reage. Eles ficam sem apetite, comem pouco ou nada e bebem pouco líquido. Desse mdo, desidratamse, apresentam confusão mental, têm descoordenação motora e acabam caindo. Os exames mostram que a causa é a pneumonia.

Se os portadores não são levados ao serviço de emergência de um hospital, fazem o diagnóstico e se tratam, a doença pode se complicar e até mesmo matá-los por insuficiência respiratória. Outro risco é as bactérias caírem no sangue e causarem bacteremia ou septicemia, que também podem ser fatais. Felizmente, é possível evitar a pneumonia com vacina, fundamental sobretudo após os 50 anos. Também é importante, claro, que tomem todo ano a vacina contra a gripe.

Pessoas com sintomas devem ser levadas logo ao serviço de emergência de um bom hospital. O diagnóstico é feito com raios X. Nas situações mais graves, os doentes ficam internados para que o tratamento seja mais bem executado, até porque idosos com pneumonia têm maior risco de infarto e AVC. Mas 70% dos doentes voltam para casa e se tratam com antibiótico por sete dias. Tratamentos com antibióticos jamais podem ser interrompidos, senão se eliminam os microrganismos mais fracos e os mais fortes sobrevivem, tornandose resistentes a tais remédios. Muitos deles estão perdendo a eficácia por uso incorreto.