O ator, que está no ar como o Guto, na novela Amor à Vida, fala pela primeira vez sobre a notícia de que será pai do quarto filho. “Apesar do susto inicial, curtimos e não imaginamos mais nossa vida sem ele”, afirma
Pais de Pedro (9), Nina (8) e Felipe (4), o ator e diretor Márcio Garcia (43) e a mulher, a nutricionista Andréa Santa Rosa (34), acreditavam que a família estava completa quando foram surpreendidos com a novidade: a vinda do quarto filho. “Usava método contraceptivo, o Diu, fazia revisão no tempo certo. Um dia, a menstruação não veio. Achei que fosse estresse, pois estava cheia de afazeres, montando a Clínica Andréa Santa Rosa Garcia, no Leblon. Tomei um susto quando a ultrassonografia constatou a gestação. A reação de Márcio foi de incredulidade. Esse bebê quis vir para nós e já é vitorioso, venceu a barreira do Diu”, analisa Andréa, grávida de cerca de quatro meses, em casa, no Rio. “Apesar do susto inicial, curtimos e não imaginamos mais nossa vida sem ele”, completa Márcio, o Guto da novela Amor à Vida, festejando ainda a guinada profissional dos
últimos anos que o levou para trás das câmeras. Agora, após dirigir os longas Amor Por Acaso e Angie, ele foca em novo projeto no cinema. “Tenho convite para realizar outro filme de ação, 100% americano, com a possibilidade de ter nomes como Al Pacino, Colin Farrell e Mila Kunis”, conta. E não descarta tam bém atuar nos EUA. “Participei, recentemente, do filme Rio, I Love You, em que, pela primeira vez, meus diálogos eram em inglês. Teve produtor que disse: ‘dirige e faz um papel’. Meu objetivo não é enveredar para esse lado, mas acredito que vá acontecer”, pondera ele.
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– Vocês não pensavam mesmo em ter mais filhos?
Andréa – Três já era mais que o suficiente. Márcio ia fazer vasectomia, não deu tempo, o bebê veio antes e estamos felizes.
Márcio – A culpa foi minha, deveria ter feito a vasectomia logo, mas como Andrea estava usando Diu, imaginei que não houvesse problema. Do jeito que está a história, é capaz de até mesmo com vasectomia nascer outro. (risos) Sempre desconfiei que seria chefe de uma grande família. E, obviamente, tudo o que vem com ela é proporcional ao seu tamanho: preocupação, gastos, compensação. Então, como amor de filho é gigantesco, quanto mais crianças, mais amor temos para receber.
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– Já sabem o sexo?
Andréa – Ainda não. Não gosto muito de fazer ultrassonografias. Depois da translucência nucal, vai ser só a morfológica. Só devemos descobrir o sexo daqui a uns dois meses. Aí começo a preparar o enxoval. Já escolher o nome está um pouco confuso...
Márcio – Andréa pensa em João ou Carolina, eu gosto de Lucas, haverá votação na família. Tem muito filho para dar opinião.
– As crianças reagiram bem?
Márcio – Ficaram bem alegres, ligaram para as avós, a tia...
– Andréa, está conseguindo manter sua alimentação regrada?
– Sou tão equilibrada emocionalmente, que não tenho compulsão por comida. A gravidez me dá um pouco mais de fome, só isso, nada que uma fruta não resolva. Não sei ainda se engordei, mas estou ótima, com disposição, sem enjoos nem desejos.
– Pretende repetir a experiência do terceiro filho e ter esse bebê de parto natural em casa?
– Só não farei se algo acontecer. Não gosto de falar muito, porque fica todo mundo enchendo o saco. Ainda hoje é difícil as pessoas entenderem essa filosofia do parto humanizado, mas vai dar tudo certo, tenho uma equipe ótima.
– Os filhos ajudaram a solidificar o amor de 13 anos do casal?
Andréa – Alguns acham que atrapalham a relação. Pelo contrário, gostamos de fazer programas em família, curtir, estar com eles.
Márcio – O segredo é cumplicidade, companheirismo, parceria, amor e saber ceder. Para ser feliz com alguém, primeiro tem que aprender a ser feliz sozinho e não achar que a pessoa tem que completá-lo. Você deve estar pleno e botar o outro para cima.
– Ainda busca algo, Márcio?
– Nada, sou totalmente realizado. Agora, é continuar com saúde para ver a molecada crescer, conhecer netos e bisnetos. A meta de todo homem é casar, ter uma família e proporcionar coisas bacanas a ela. Já não tenho sonho de consumo, o que vier é lucro, afinal todos aqui são saudáveis. Quando temos filhos, deixamos de ser protagonistas e viramos coadjuvantes da própria vida. É um dos momentos em que nos conformamos de sermos colocados em segundo plano.