Os ligamentos ficam mais relaxados, o fluxo sanguíneo aumenta, o útero cresce e tudo isso pode doer. Mas nada que não possa ser aliviado.
Cada gravidez é única. Há quem sofra, por exemplo, com fortes enjoos nos primeiros meses, como a princesa Kate Middleton, ou dores nas costas a partir do segundo semestre. E há, claro, aquelas mulheres que não sofrem nem uma coisa nem outra! Fato é que para tudo há, se não uma solução, pelo menos um bom alívio.
Nos três primeiros meses da gravidez, é comum sentir algum incomodo, de leve a moderado, que tende a desaparecer sozinho. São dores causadas, entre outras coisas, pelo crescimento do útero e pela pressão na bexiga. “Usar uma bolsa de água quente pode aliviar essas dores”, diz o Carlos Eduardo Czeresnia, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. “Mas, normalmente, o médico explica, a mãe escuta, aguenta e passa”, completa.
Já no segundo trimestre, com o aumento do peso da barriga, quem tem problemas ortopédicos, como cifose ou escoliose, pode percebê-los mais manifestos. “Sintomas de coluna ou no nervo ciático podem começar aqui e evoluir”, pondera Czeresnia. “É por isso que incentivamos a prática de atividade física para fortalecer e sustentar a região pélvica”. Yoga, pilates e hidroginástica são ótimos exercícios para grávidas.
Acupuntura, massagens e drenagem linfática também podem ajudar as futuras mamães a terem uma gravidez mais tranquila. “A menos que o profissional não seja bom, não há nenhuma contraindicação”, explica o médico. “Basicamente, tudo isso traz uma sensação de bem estar, o que é sempre interessante. E essas práticas ainda melhoram a circulação e tiram o excesso de líquidos que se acumulam, principalmente, nos membros inferiores”. Outra dica – bem simples – é dormir de meias para aquecer as pernas e dilatar os vasos sanguíneos.
Opções não faltam e o mais importante é fazer aquilo que gosta, que dá prazer. Na dúvida entre dançar ou fazer musculação? A resposta do médico Carlos Czeresnia é clara. “Qualquer exercício é válido desde que seja feito”. E para relaxar ou alongar, vale, inclusive, pedir ajuda para o marido. Assim, o pai participa mais ativamente da gravidez e a mãe se sente melhor!