Em entrevista à Revista CARAS, Mariana Santos diz que vive casamento com produtor de teatro na ponte aérea e revela como consegue mantê-lo saudável
Mariana Santos (47), que encarou seu primeiro papel como protagonista em novelas, quando aceitou o convite para atuar em Elas por Elas, da TV Globo, revela como administrava o casamento com o produtor Rodrigo Velloni, já que a atriz mora em São Paulo e estava gravando no Rio de Janeiro. Em entrevista à Revista CARAS, a artista, casada há oito anos, destaca: “Tem que ter sua individualidade, seus momentos”.
Um dos segredos do casal é dar muita força um ao outro. "Ele é um companheiro maravilhoso! A gente trabalha muito, ele é produtor de teatro, e ficamos na ponte aérea. Quando estou sem tempo de ir para casa, ele dá um jeito de ir me ver, quando eu tinha folga, ia até ele, a gente consegue conciliar. Nós nos conhecemos assim, então ele respeita, ele me dá muita força e eu também dou força para ele", fala.
E a saudade, segundo Mariana, ajuda bastante no relacionamento. "É ótimo ter toda essa dinâmica. Há casais que têm que fazer tudo junto, têm aquela dependência da presença física, que só vai sair se o outro estiver junto e eu não acho isso saudável, acho que cada um tem que ter sua individualidade, seus momentos. A gente super se entende, dá muita saudade, mas procuramos aproveitar o tempo de qualidade quando estamos juntos", destaca.
Na releitura escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, Mariana deu vida a Natália, a mais enigmática de todas as sete amigas. A personagem vive atormentada há 25 anos pela morte do irmão gêmeo, Bruno (Luan Argollo).
"Foi desafiador e, ao mesmo tempo, também foi uma felicidade. Não coloquei um peso por ser protagonista, porque você é protagonista de qualquer personagem que faça. A Natália teve uma curva muito bonita, interessante de trabalhar, me desafiou em vários lugares e acho que isso é tão bonito de fazer!", comenta.
A atriz ficou conhecida pelo humor, mas suas últimas personagens têm explorado o drama. "Que bom que eu posso mostrar esse lado. Ainda bem que não me colocaram numa caixa eterna, porque sou atriz, né? Antigamente colocavam as pessoas em caixas. Por exemplo, se a pessoa é comediante só faz comédia. E eu acho comédia muito mais difícil, porque é um time que você tem que ter. Mas ainda bem que tenho sido convidada para papéis que exploram outros lados da atuação, porque é o que eu busco mesmo", salienta.