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Atualidades / Compromisso

Saiba qual será o primeiro evento do papa Francisco após sair do hospital

O Vaticano anunciou qual será o primeiro evento do papa Francisco após ter recebido alta hospitalar. O religioso ficou internado devido à pneumonia

Giovanna Prisco
por Giovanna Prisco
gprisco_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 27/03/2025, às 18h15

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Papa Francisco - Foto: Getty Images
Papa Francisco - Foto: Getty Images

Nesta quinta-feira, 27, o Vaticano anunciou qual deverá ser o primeiro evento do papa Franciscoapós ter deixado o hospital. O religioso recebeu alta no último domingo, 23, após passar vários dias internado com uma pneumonia.

O pontífice irá pronunciar a bênção tradicional “urbi et orbi” no domingo de Páscoa, que acontece no dia 20 de abril. Além disso, a Santa Sé confirmou que as celebrações da Semana Santa, como a Via-Crucis, irão continuar normalmente, mas não disse quem irá comandá-las. O Papa irá apontar outros membros da Igreja para liderar os atos.

O serviço de imprensa do Vaticano informou ainda que a participação do pontífice na Semana Santa depende da evolução de sua saúde “nas próximas semanas”

Médico pensou em deixar o papa morrer

O Papa Francisco enfrentou momentos desafiadores durante a internação em Roma. Ele ficou mais de um mês internado em estado grave em decorrência da pneumonia e precisou de um tratamento intensivo. Porém, os médicos chegaram a pensar em interromper o tratamento dele e deixá-lo morrer.

Em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Serra, o chef da equipe médica do Papa, Sergio Alfieri, contou que o estado de saúde do pontífice chegou ao limite e os médicos precisaram decidir se o deixavam morrer ou se iam para um tratamento mais forte ainda. Então, a equipe do papa decidiu que deveria tentar de tudo para salvá-lo e, assim, o tratamento ainda mais crítico foi colocado em prática e deu certo.

"Foi o pior momento. Pela primeira vez vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao seu redor. Pessoas que, percebi durante esse período de internação, o amam sinceramente, como um pai. Estávamos todos cientes de que a situação havia piorado ainda mais e que havia um risco real de que ele não sobrevivesse", disse Alfieri, e completou: "Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir, ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos. E no final nós tomamos esse caminho. Massimiliano Strappetti [assistente pessoal do papa] disse: 'Tente de tudo, não desista'. Foi o que todos nós pensamos também. E ninguém desistiu". 

Este não foi o único momento em que o tratamento foi questionado. Quando o papa broncoaspirou e seu quadro de saúde piorou, os médicos voltaram a questionar se ele sairia vivo dali. "Foi o segundo momento realmente crítico (...). Posso dizer que duas vezes a situação foi perdida e então aconteceu como um milagre", afirmou o chefe. 

Inclusive, o papa Francisco sabia de todos os detalhes de seu estado de saúde. "Mesmo quando sua condição piorou, ele estava totalmente consciente. Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse àquela noite. Vimos que estava sofrendo. Mas desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade. Nunca nada foi modificado ou omitido. Ele costuma dizer: 'Ainda estou vivo' e, imediatamente, acrescenta: 'Não se esqueça de viver e manter o bom humor'. Ele tem um corpo cansado, mas a mente é a de um homem de 50 anos", afirmou. 

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