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Atualidades / Família

Quem é o marido de Irandhir Santos, o Tião de Renascer?

O ator Irandhir Santos ganhou uma declaração de amor de seu marido. Conheça o companheiro dele em fotos do casal

por Priscilla Comoti
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Publicado em 16/05/2024, às 19h48

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Irandhir Santos é casado - Foto: Reprodução / Instagram
Irandhir Santos é casado - Foto: Reprodução / Instagram

O ator Irandhir Santos vive um grande amor na vida real. Ele é casado com o professor Roberto Efrem Filho e os dois estão juntos há 16 anos. Nas redes sociais, eles sempre mostram fotos juntos e esbanjam romantismo.

Nesta semana, Roberto compartilhou fotos ao lado de Irandhir durante um passeio no Rio de Janeiro antes de passar uma temporada em Recife. Na legenda, ele declarou o seu amor ao contar que vai ficar um tempo longe do marido.

"Coisa de três ou quatro meses depois de nós começarmos a namorar, Irandhir me disse que atuaria em um novo longa-metragem e, por isso, passaria alguns meses distante, em Sergipe. Eu o ouvi e logo comecei a me organizar para visitá-lo. Se tudo desse certo, eu poderia vê-lo ao menos duas vezes nesse período, ainda que rapidamente. Em 2008, eu tinha 24 anos e vivia com uma bolsa de mestrado de pouco mais de mil reais. Uma viagem - de ônibus! - e os gastos com hotel, alimentação e passeios representavam uma porcentagem considerável da minha renda e havia, afinal, uma dissertação a escrever, num tempo sem smartphones ou notebooks", disse ele. 

E completou: "Após semanas de telefonemas diários em que eu lhe falava sobre a escrita e ele me dizia das cenas, eu de fato consegui viajar para Aracaju. Desta minha primeira viagem, lembro da sensação de desvelamento, de passar a habitar um espaço-tempo de hotel em que eu era formalmente o acompanhante de Irandhir, o namorado daquele que lá estava cercado de admiração e respeito. Lembro de eu mesmo me admirar (e assustar, confesso) com a densidade da sua introjeção na personagem, quando diante de mim estava Irandhir, e no entanto não era Irandhir quem ali estava. Nestes 16 anos, eu viajei outras incomensuráveis vezes ao seu encontro. Não seria exagero concluir que, de lá para cá, nós organizamos toda uma vida em torno dessas viagens e do esforço de administrar distâncias e gerir (desejos e) saudades. Desde aquela primeira viagem para Aracaju, contudo, eu compreendi que este esforço de gestão seria sempre incompleto, resultado de um desajuste fundamental que resulta do modo como o corpo pede cotidiano e corpo, enquanto que a saudade, esta nossa companhia indelével, nutre-se da premência por seu fim". 

Por fim, ele disse: "Acabo de entrar no avião a caminho do Recife. Depois de duas semanas, nós passaremos alguns dias sem nos ver. Resolvi então escrever esta legenda para registrar mais um instante deste esforço e de sua incompletude. Aqui estou eu, novamente, a dizer que já volto, que não haverá de demorar esta próxima distância, que ‘eu te amo’ e, no limite, meu amor, a natureza da incompletude é bela, porque somos mesmo incompletos, e é disto que vive todo amor".