O presidente da Voepass falou sobre o acidente aéreo que matou 62 pessoas e afirmou que a empresa segue 'melhores práticas' de segurança
Quatro dias após a tragédia aérea que matou 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo, o presidente da companhia Voepass, comandante José Luiz Felício Filho, se pronunciou sobre o ocorrido e prestou solidariedade às famílias das vítimas.
No vídeo, ele afirma que a empresa segue "as melhores práticas internacionais" de segurança. "Quero começar expressando mais uma vez toda a minha solidariedade as pessoas que estão sofrendo neste momento de profunda dor, principalmente os familiares e amigos dos passageiros e tripulantes", começou ele.
Em seguida, o presidente afirmou que a empresa e responsabiliza por transporte, hospedagem, alimentação, translado, apoio psicológico e todas as despesas necessárias para as pessoas afetadas pelo acidente. "Como presidente e cofundador dessa empresa, estou aqui para dizer que é um momento de grande pesar para todos nós da família Voepass. Toda a nossa equipe está voltada para garantir a assistência irrestrita aos familiares das vítimas. Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento."
"Sou piloto há mais de 30 anos e hoje o comandante mais antigo dessa empresa. Vim de uma origem de transportadores e, desde que assumi a presidência dessa empresa em 2004, sempre construí uma base com diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos. A vida dos nossos passageiros, assim como dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um", acrescentou ele.
Nesta segunda-feira, 12, a Polícia-Técnico Científica de São Paulo afirmou que as vítimas do acidente com o avião em Vinhedo, no interior de São Paulo, morreram de politraumatismo. A informação é do portal G1.
Ao todo, 62 pessoas morreram no acidente que aconteceu na última sexta-feira, 9, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes da Voepass. O reconhecimento dos corpos ainda não tem prazo para terminar.
"Hoje, nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo. É uma certeza científica, a aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e, ao atingir o solo, o choque foi muito grande e todos eles sofreram politraumatismo", disse Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML. Saiba mais!